HARRY POTTER - 7 - E O DESAFIO FINAL (Por Cynthia A. G. da
Silva)
Capitulo 1 - A grande revelação aos Dursley
Seis longos anos se passaram e Harry Potter continua morando na casa dos
Dursley, no menor quarto da casa.
Mas agora ele não é mas um inexperiente bruxo, como quando foi pela primeira
vez para Hogwarts, após receber
a carta de Hangrid e descobrir sobre seu misterioso passando.
Harry crescerá, e se tornara um jovem muito bonito, com seus olhos verdes vivos
e seus cabelos rebeldes, os
quais tio Válter ainda cismava em criticar. Mas Harry não podia mais ser
controlado pois seus tios, mesmo que
eles tentassem, pois ele após esses seis anos de anos ele aprenderá muitas
coisas, e uma delas era se defender
sozinho.
Aliás Harry aprenderá a se defender desde bebê, quando o mais terrível bruxo
dos últimos tempos tentou mata-lo,
com um feitiço tão poderoso que matou seus pais e destruiu sua casa, mas o
único efeito que deixou em
Harry foi uma pequena e fina cicatriz em forma de raio em sua testa.
Por isso Harry é muito famoso agora, e faz grande sucesso com as garotas,
afinal ele já afrentara muitos
perigos desde sua entrada em Hogwarts, sendo que muitas vezes esse perigo
tratava-se do próprio Voldemort.
Harry durante muito tempo teve olhos somente para a bela Cho Chag...que havia
terminado a escola a pouco e fora
estudar transfiguração no Japão. Mas ainda que eles não estivessem mais
juntos, sempre se correspondiam por
cartas, pois ainda eram grandes amigos.
Faltava apenas uma semana para sua ida a escola, ele ainda rabiscava todos os
dias, como sempre, que faltavam
para o inicio das aulas, pois Harry mesmo sendo muito independente ainda passava
sofridas férias de verão na
casa dos Dursley.
Naquela manhã de Segunda-feira, Harry virou-se lentamente na cama, esticou o
braço para pegar seus
óculos e ficou parado olhando para o teto, onde havia colocado o pôster se seu
time favorito de quadribol, o
Chudley Cannons. Eles estavam sorrindo, um deles o apanhador assim como Harry
segurava uma bolinha pequena
de ouro polido e com asinhas de prata, era o pomo de ouro.
Harry fora o mais novo jogador do ultimo século de sua escola, ajudara a ganhar
muitos títulos para sua casa,Grifinória, que desde o seu terceiro ano nunca perdera a taça anual.
Enquanto ele ficou parado ali deitado, nem perceberá o tempo passando, só
voltou ao presente quando ouviu uma
batida na porta e uma voz aguda.
-Levante-se o café está na mesa!- falou tia Petúnia.
- Estou indo...- respondeu Harry ainda sssonolento.
-E não demore - e saiu resmungando para a cozinha.
Harry levantou-se devagar, vestiu-se e penteou os cabelo, mesmo achando inútil,
e dirigiu-se até a
cozinha. Lá já estavam de pé os três Dursley, tio Válter, tia Petúnia e
infelizmente e anormalmente o Duda
que estava arrumado e não de pijama como é de costume, foi quando Harry
reparou em uma garota que o olhava com
curiosidade, era uma garota bonita, de olhos castanhos bem grandes e cabelos
louros muito compridos, é era
muito bela sim, mas continha um defeito que Harry não pode deixar de reparar,
tinha um imenso nariz e em sua
ponta a maior espinha que Harry já tinha visto em sua vida. Depois de um
silencio momentâneo ela veio até ele
e se apresentou.
-Muito prazer meu nome é Lara Donssson e o seu?- perguntou parecendo ainda
mais curiosa ao olhar de perto.
-Harry, Harry Potter- respondeu Harry apppertando sua mão, mas Harry reparando
na fúria que estalava nos olhos
de Duda largou a mão da garota e foi se sentar, afinal não tinha mesmo vontade
alguma de prolongar o assunto.
O café foi muito calmo Harry ficou em silêncio enquanto ouvia a tia Petúnia
contar para Lara tudo sobre a
infância de Duda, como ele parará de fazer xixi na cama apenas com quatro
anos, que largou a mamadeira aos oito,
e que nunca tivera uma namorada na vida, tia Petúnia falava tudo com muita
naturalidade sem perceber que o
perigo se aproximava. Duda passara de vermelho para roxo em um segundo e parecia
que ia ter um crise de histeria,
Harry estava achando muita graça naquilo tudo, mas não podia rir, pois a
confusão que iria arranjar para si
mesmo seria muito chata e cansativa então preferiu calar-se fazendo um enorme
esforço para agüentar-se. Harry
estava divertindo-se muito, mas sua alegria teve fim quando tio Válter
interrompeu Petúnia.
- Petúnia querida assim você vai deixar nosso Dudinha envergonhado, vamos
deixa-los comendo em paz -disse
piscando para o filho que abaixou a cabeça resmungando.
- É claro- disse ela olhando com um sorrrriso amarelo para o marido.
Mais uns quinze minutos e Harry se levantou, e dirigiu-se para jardim, estava um
dia lindo, no percurso de saída da cozinha ele reparou que a garota não parava
de olha-lo, mas Harry não pensou muito sobre o assunto foi até assombra da
sebe mais longe e deitou-se ali onde estava fresco e dava para ver o céu,
limpinho com algumas nuvens que pareciam de algodão, lembrou-se então que
desta mesma maneira passava horas com Cho Chang , olhando as nuvens e o formato
que elas tinham. Harry sentiu saudades, Cho fora o único grande amor de sua
vida até ali, então lembrou de seus dois melhores amigos, Rony e Hermione,
eles começaram a namorar a pouco tempo, pouco antes das aulas terminarem, Harry
ficou muito feliz pois sabia o quanto eles se gostavam.
Lembrou do tempo que passou na casa de Rony com os Weasley, e como se divertiu,
mesmo tendo sempre que fugir do assédio de Gina que admirava Harry como a um
deus. Ele ficou ali pensando, pensando, que esqueceu da vida, praticamente
dormirá acordado, só voltou a razão quando reparou que Lara estava ali
parada o observando a quanto tempo ele não sabia. Então ela se aproximou dele
e disse.
- Duda me disse que você estuda St. Brutus para meninos irrecuperáveis.
- Disse é!?- falou Harry tentando esconddder a raiva, odiava essa desculpa que
os Dursley arranjarão para o
tempo que ele passa em Hogwarts.
-Mas você não me parece um marginal...- continuo olhando para Harry.-O que é
isso na sua testa?- perguntou curiosa
-Uma cicatriz...- respondeu levantando aaa franja
-Que estranha parece um raio, como você......
- Em um acidente de carro- disse um pouccco rancoroso
pois não gostava de esconder o verdadeiro motivo da
morte de seus pais- onde morreram meus pais.
-Sinto muito - disse sincera
- Tudo bem, já faz muito tempo.
-É por isso que mora com seus tios, mas você não tem
mais nenhum parente?
- Não apenas um padrinho, mas não pude mmmorar com ele por
problemas particulares.
- E você gostaria de morar com ele?
Dessa vez Harry pensou bem no que dizer, será que ela contaria sua conversa
para os Dursley? Mas resolveu
confiar nela, afinal não parecia uma pessoa ruim.
- Na verdade eu adoraria, mas entendo osss motivos dele, mesmo assim nos
correspondemos sempre por cartas - disse
Harry.
-Você não gosta de morar com os Dursley???
- Não. Agradeço por passar quase o ano tttodo fora, pois assim não tenho que
agüenta-los, eles não são minha família nunca foram, sou apenas alguém
incomodo que ocupa um quarto da casa. Sempre foi assim, até os dez anos eu
morava no armário da casa com as aranhas - então se calou achando que tinha
falado demais.
-Mas eles foram tão legais comigo...!- dddisse ela um pouco assustada
-Você é visita deles...mas tudo bem vamooos esquecer esse assunto, e eu ficaria
grato se você mantivesse nossa
conversa me segredo, por favor.
-Claro que sim, pode confiar!- disse commm firmeza
Foi só Lara terminar de falar que ouviram uma voz aguda vinda da porta
-Querida, o Duda já tomou o seu banho e esta te chamando!- disse com simpatia
-Tchau Harry- disse sorrindo
-Tchau.
Tia Petúnia esperou que Lara chegasse até a porta para que pudesse ralhar com
Harry.
-O que você estava falando para ela heinnn? - disse com a voz alta. Harry
percebeu que Lara ainda estava parada a
porta- saiba que ela não é para o seu bico, seu inútil, ela vai passar una
dias aqui mas não se meta com ela,
levante-se daí e vai lavar a louça, tem que trabalhar para pagar toda as
despesas e tormentos que nos dá.
Harry levantou-se e foi em direção a cozinha sem dizer nada, que não
era do seu gosto, mas não estava com animo para brigar. Lara ficou parada com
uma cara de horrorizada o que deixou Petúnia um pouco constrangida.
A tia foi depressa em direção a garota, que a acompanhou até a sala. Harry
ficou feliz por que finalmente alguém
tinha descoberto quem era realmente os Dursley.
Logo que terminou de lavar a louça, dirigiu-se a seu quarto, lá deitou-se e
lembrou-se que tinha marcado com Rony de se encontrarem na quinta no beco
diagonal para comprar os seus materiais.
Quando terminou de fazer a redação que o prof. Binns pedirá, já era tarde,
então levantou-se e foi até a cozinha beber água.
Lá encontrou Lara que pelo visto estava ali com o mesmo propósito.
-Oi, tudo bom?- perguntou meio receosa
- Sabe eu estou um pouco sem graça com vvvocê. Sabe por ter meio que duvidado
do que você me disse. Me desculpe!
-Tudo bem, mas não faz mal pois essas seeerão as ultimas férias que passarei
aqui nessa casa. Vou subir porque
receio que se Duda nos encontrar aqui conversando ele vai ter uma acesso
de raiva.
- Porque, só sou amiga dele!- falou meiooo com raiva
-Ele é meio possessivo, é melhor não arrrriscarmos.-aconselhou Harry
- Tudo bem.
- Então, boa noite- e sem mais palavras Harry se
distanciou.
O dia seguinte de Harry foi muito tranqüilo; ele ficou em casa sozinho porque
os Dursley tinham saído, para mostrar a cidade para Lara. Sendo assim ele podia
fazer o que quisesse. Ele aproveitou para polir sua vassoura (até deu uma
voltinha pela casa) e terminar seus deveres, que eram muitos.
A noite chegou e ele começou a pensar no dia seguinte, que encontraria seus
amigos, e que estaria, mesmo que por pouco tempo, devolta ao mundo misterioso da
magia.Quando desceu para jantar, Harry percebendo que Lara ainda não estava na
mesa, resolver comunicar aos tios que iria sair amanhã.
- Tio Válter? - disse seco
- Hum....- respondeu meio que ignorando&<
- Só queria avisar que amanhã cedo vou sssair para ir comprar o meu material.
-Com que autorização?- disse ríspido- e já gostaria de lembrar que eu não
vou te dar dinheiro algum, não vou ajudar você a ser...ser...isso que você
é, se já não bastasse as despesas que você nos dá!
Harry ficou muito irritado e disse algo que nunca tinha revelado antes.
- Eu não preciso da sua autorização e muuuito menos do seu dinheiro, tenho o
meu dinheiro, o dinheiro dos meus pais, e saiba que dispenso qualquer tipo de
ajuda que possa vir de vocês.
Tio Válter ficou muito branco.
-Dinheiro? Que dinheiro é esse? Como nunnnca nos disse a respeito dele? Com
todas as despesas que você tem nos dado, esse dinheiro deveria ser dado a mim e
sua tia como pagamento.
Harry sentiu a fúria invadindo-o e disse praticamente gritando
-Vocês não merecem nem um centavo do MEUUU dinheiro, tudo que fizeram por mim a
vida toda foi me dar, roupas velhas e materiais velhos, simplesmente os restos
de Duda.- Válter abriu a boca para falar mas Harry continuou - vocês sempre
tiveram horror a meus pais, nem ao menos falam neles sem ser para ofender e
acham mesmo que merecem esse dinheiro? Esse dinheiro pertence a mim, como umas
das únicas coisas que restaram deles, da minha família de verdade, da minha
única família. E eu juro que se ousar reclamar esse dinheiro novamente, não
me custará nada rogar-lhes uma praga, pois assim que
terminar o meu ultimo ano nada me impedirá de usar magia quando eu quiser.
Harry chegara a seu limite, saiu em direção ao quarto, deixando para traz um
tio Válter branco com um fantasma, e viu na porta da cozinha, tia Petúnia, que
o olhou indignada, mas não teve coragem de dizer nada, com certeza por
medo, mas Harry ficou feliz por ela não ter se metido em seu caminho, pois já
estava fora de si.
Quando chegou em seu quarto Harry ainda sentia seu coração a galopes, falara
tudo que sempre quis dizer e tinha vontade de dizer mais, tudo que ficou
entalado em sua garganta, todas as humilhações que passou. E como seu dias de
sofrimento na casa dos Dursley estavam acabando achou que era hora de dizer tudo
que sempre desejou dizer.
Harry quase não dormiu a noite, quando deu quatro horas em seu relógio ele se
arrumou, pegou algumas coisas e rumou em direção a cozinha, no caminho
encontrou Lara, Harry estava começando a achar estranho todos esses encontros a
todos os momentos, mas agiu com naturalidade.
- Você está fugindo?- perguntou meio assssustada.
- Não, vou pegar um ônibus para Londres tenho algumas
coisas para fazer lá, volto hoje mesmo.- respondeu apressado pois não via a
hora de partir.
-Ah! Então nos vemos quando você voltar???- perguntou aliviada.
-Claro, até mais.