Capítulo 10- A Premiação
Eles chegaram
no castelo voando na vassoura de Harry. Lá estavam todos os alunos, os
professores e o diretor, que foi a primeiro a ir na direção dos dois.
- Que bom que estão
vivos!- Dumbledore deixou escapar
- Diretor...- Harry
começou e Dumbledore logo entendeu.
- Sim, claro Harry. Venha
comigo. E você menina, como alguma coisa e tome um banho, vai ajudar a relaxar.
Harry foi com Dumbledore
até a sala dele não ouviu nenhuma palavra, nenhum barulho, como se todos ali
soubessem o que estava ocorrendo e prestavam absoluto respeito.
- Entre e sente-se Harry-
ouve uma pausa momentânea - imagino que Voldemort esteja morto.
- Como o senhor sabe?
- Primeiro, por que
apenas isso faria com que voltassem em segurança e segundo pela sua reação
Harry; acho que depois de todos esses anos eu te conheço muito bem...
- Professor, esperei a
vida inteira por esse momento, me ver livre de Voldemort, mas por que não me
sinto aliviado? Ele matou meus pais, eu deveria estar contente, mas... não
estou.
- Harry, matar um homem
nunca é motivo de orgulho, mas sim ter salvado uma vida, aliás uma não,
varias vidas, inclusive a minha; quem poderia imaginar, não- afirmou por cima
dos óculos com um brilho muito conhecido nos olhos- Não pense que eu me
esqueci, pois não me esqueci . Todos na escola já sabem, contei a eles
enquanto você estava fora, pois vivo ou morto gostaria que você fosse lembrado
com um herói, que é o que você é.
- O senhor está feliz
com a morte de Voldemort?
- Não Harry, não estou.
Voldemort foi um grande mago, mas não soube usar a magia que ele tinha. A minha
felicidade e que com ele toda a era das trevas se foi! Orgulhe-se disso Harry,
pois todos se orgulham de você.
- Gostaria que meus pais se
orgulhem de mim...
- Mas eles se orgulham Harry,
pois eles estavam lá com você te ajudando a ser forte...agora vamos descer
pois temos que dar a boa noticia ao mundo, e comer um pouquinho, pois você está
com uma cara horrível.
O jantar foi diferente dois
outros dias, durante todo ele, Harry se sentiu estranho e sentia que Cathy também,
pois ficou muito quieta. Ninguém falou muito, mas todos pensavam a mesma coisa.
Quando algumas pessoas se levantaram para sair Dumbledore se levantou e pediu
para que todos ficassem, para que ele pudesse dar um noticia. Antes de que
Dumbledore começasse a falar Harry sentiu seu rosto queimando.
- Hoje é um dia muito
especial. Todos aqui sabem o que ocorreu hoje. O seqüestro da senhorita Cathy
Wility, que felizmente foi salva por Harry Potter. Muitos de vocês devem estar
tentando entender o por que de eu, diretor dessa escola não ter ido atrás
dela, e eu explicarei isto. Simplesmente por que ao contrario do que muitos
pesam meus poderes não se igualam aos de Voldemort. Apenas uma pessoa tem
poderes suficientes para derrota-lo, e essa pessoa e Harry Potter...
Todos começaram a falar
ao mesmo tempo, Harry começou a se sentir mal, todos olhavam para ele e falavam
o seu nome. Era diferente de todas as vezes que isso já tinha acontecido.
- Por favor silencio!
Todos sabem dessa velha história então vamos direto ao ponto. Desse confronto
de hoje, resultou uma morte...
Novamente a sala ficou
inquieta, todos falando nomes de pessoas, tentando adivinhar que tinha morrido.
- Neville! Cadê você? -
gritou Gina
Todos começaram a procurar por
Neville, Gina entrou em desespero. Começou a chorar sem parar, e Dumbledore não
conseguia por ordem no salão para explicar o mau entendido, tudo ficou mais
confuso quando Neville entrou pelo salão.
- Aonde você estava? -
perguntou a professora Minerva severamente
- Eu...eu...fui ao
banheiro
- Silencio!- disse
Dumbledore- por favor sente-se em sua mesa. Eu disse que alguém morreu no
confronto de hoje, mas não foi um aluno.- Harry segurou firme na mão de Cathy -Trata-se
de Voldemort.
Ouve uma barulheira
por todo o salão, muitas pessoas davam vivas, outras estavam assustadas pelo
som daquele nome e outras duvidam do que ouviram.
- Você-sabe-quem morreu?
Como morreu? Ele tão poderoso...
- Por favor! Harry quando
foi para a floresta, já sabia o que iria ocorrer lá. E que um dos dois iria
morrer ou sair gravemente ferido. Felizmente Harry está aqui, então foi
Voldemort que se foi.
Todos ficaram muito
felizes com a noticia, muitos se levantaram e correram para o corujal para dar a
noticia aos pais, outros continuaram gritando e pulando, festejando...parecia
que em todo o salão o único que não estava feliz com isso era o próprio
Harry Potter. Harry se levantou e foi para seu quarto em meio a muitos
comprimentos, nenhum de seus amigos a
acompanhou; Harry sabia que eles o entendiam...ou pelo menos respeitavam.
Após algumas horas
sozinho no quarto, meditando sobre o que acontecerá, Harry já estava quase se
convencendo de que era um monstro e que tinha feito a coisa errada até que...
- Posso entrar? -
Era Cathy na porta
- Claro...Como você
está?
- Bem, quem não
está muito bem é você, né!
- Eu...bem é
que...eu matei ele você entende?
- Harry, não foi
você que o matou, ele mesmo enrolou a corda no pescoço! Você preferiria ter
morrido e que ele continua-se por ai matando? Você me salvou, se salvou e
honrou a memória de nossos pais, e vou ser sincera, estou feliz por você Ter
feito isso, por que eu no seu lugar faria o mesmo.. Pense bem nisso Harry, Boa
noite.- depois de um beijo Cathy se retirou do quanto.
A partir daquele
momento Harry passou a pensar de outra forma. Vendo Cathy ali, viva, linda, ele
percebeu por que matará Voldemort. Para não perder Cathy, que no momento era a
pessoa a quem ele mais amava.
Os dias passaram-se
muito rápido. Harry estranhou, pois não recebeu nenhuma carta de Sirius,
mas provavelmente ele estava muito ocupado com a família na Austrália. Harry
conseguiu algo que ele nunca achou que fosse possível, se tornar mais popular.
Todos na escola o admiravam agora, inclusive Snape, que mesmo disfarçando,
deixou claro que a partir do dia em que Harry salvou a vida de Dumbledore, ele
passou a depositar nele o devido respeito; o que deixou Harry satisfeito.
Agora
todos os dias Harry, Rony, Mione e Cathy, se encontravam para estudar, pois
precisavam de boas notas para passar de ano. Chegaram as provas e com elas o
final do ano letivo e a noticia de que todos tinham passado com boas notas. Na
cerimônia de despedida e entrega de diploma, todos estavam com os sentimentos
confusos; por um lado abandonariam Hogwarts e tudo de bom que passaram ali
ficaria para trás, por outro, agora eles iam iniciar uma nova vida, o que para
Harry soava feito musica em seus ouvidos, pois finalmente estaria longe dos
Dursley.
Todos
estavam muito bem vestidos naquela noite, e o salão estava mais bonito do que
nunca. A presença de Cornélio Fudge, o ministro da magia, e de repórteres
por todo o salão deixou todos muito curiosos. Mas a excitação foi
interrompida quando Dumbledore começou a falar.
- Hoje é um
dia muito especial para todos aqui, mas de formas diferentes para cada um. Para
alguns é o fim do seu primeiro ano em Hogwarts, para outros é apenas mais um
ano que termina; e para uma certa turma é a sua despedida de Hogwarts, turma
que tenho a honra de dizer que foi uma das melhores que já tive. - os olhos de
Dumbledore passaram por Harry e pararam em Lilá Brown e Parvati Patil que
soluçavam sem controle.
- Vou chamar
os nomes de vocês para que vocês peguem seus diplomas!- disse a professora
Minerva que também parecia estar muito emocionada. Nome por nome, todos os
alunos foram recebendo os diplomas, apenas dois nomes não foram citados.
- Senhorita
Hermione Granger!!- Mione se dirigiu as pressas até a professora que indicou
Dumbledore com a mão.
- É com
muito gosto que entrego a senhorita Granger, o seu diploma e entrego esse outro
certificado e uma medalha, por ter sido a melhor aluna da escola durante todos
os anos que aqui passou!
Mione recebeu
com as mãos tremulas e foi se sentar com um largo sorriso no rosto, que no
momento estava tão vermelho quanto o do namorado, pois estava recebendo muitos
aplausos.
- Senhor
Harry Potter!!- Harry caminhou até a mesa com as pernas, as mãos, o corpo
inteiro tremia. Lá Dumbledore sorriu para ele e disse.
- Ninguém
pode negar que o senhor Potter foi um dos alunos mais ilustres que Hogwarts já
teve. Durante os sete anos que passou aqui, ele nos provou e provou a si mesmo
que não foi por um acaso que sobreviveu a Voldemort no passado, quando era
apenas um bebe. Todos esses anos ele nos mostrou ser um exemplo de coragem e
solidariedade para com os amigos; ninguém pode dizer que teve uma vida fácil,
apesar das circunstancias, mas soube se superar e é com muito prazer que chamo
o ministro Cornélio Fudge para tomar a palavra!
O ministro
foi recebido com muitas palmas pelos alunos.
- Minha presença
aqui hoje se deve a entrega de um prêmio cobiçado por todos os bruxos e bruxas
do mundo, e que é a primeira vez que é dado a alguém tão jovem e tão
merecidamente. Estou aqui para entregar para o senhor Harry Potter a Ordem de
Merlim Primeira Classe, e os comprimentos de todo nosso povo pelo seu ato heróico.
Ouve uma explosão
de aplausos por todo salão, inclusive da mesa da Sonserina, Harry cumprimentou
Fudge e em seguida abraçou Dumbledore. Após cumprimentar todos os outros
professores e receber todo o peso de Hagrid que estava mais emocionado do que
ele, Harry recebeu o seu diploma, quando estava indo em direção a mesa
Dumbledore o chamou.
- Gostaria de
fazer um ultimo pedido ao senhor Potter..., posso?
Harry voltou
a mesa estranhando a pergunta.
- Eu gostaria
que dissesse algumas palavras, antes de todos comecem a deliciar esse
maravilhoso banquete.
Harry nervoso
ficou de pé de frente a escola inteira, pensando no que falaria, até que lhe
veio a cabeça!
- Essas
palavras são em homenagem ao diretor Dumbledore, que sem duvida é o melhor
diretor que Hogwarts poderia Ter. Pateta! Chorão! Destabocado! Beliscão!
Obrigado. - e se dirigiu para a mesa ao lado de Cathy. Ele foi muito aplaudido
embora a maioria não entendesse aquelas palavras ele sabia que Dumbledore
entendia.
O banquete
seguiu-se maravilhosamente bem, Harry estranhou quando viu Sirius e a família
entrando pela porta, ele correu para cumprimenta-los
- Viu eu falei para
não de arrumar tanto que íamos chegar atrasados! - disse a mulher que Harry
logo reconheceu como sendo a mulher de Sirius e que carregava uma menina no
colo.
- Não acredito que
estão aqui!
- Dumbledore nos
avisou da premiação e pediu que viéssemos, e claro que viemos com o maior
prazer.
- Contou é...-
disse Harry orgulhoso.
- Ei aonde você
pretende morar agora?-perguntou Sirius
- Ainda não sei,
mas na casa dos Dursley eu não fico, vou alugar um quarto no..
- Imagina, você
vai ficar em nossa, casa, vai ser uma honra! Ah! Gostaríamos de fazer um
outro convite para você.-disse Joane
- Hum... o que?-
perguntou desconfiado
- Queríamos que
fosse padrinho de nossa filha!
- Eu? Tem certeza?
Quero dizer claro será um prazer! - disse feliz enquanto olhava a menina, loira
dos olhos azuis...- Quero apresentar uma pessoa para vocês.- nisso Cathy vinha
se aproximando. - Essa é Cathy, minha namorada, futura noiva e mais futuramente
minha mulher.
- Muito prazer
Cathy....
O papo durou a
noite toda, todos estavam muito felizes e se divertiam a beça, Harry estava
tendo alguns problemas com os Jornalistas, mas eles o deixaram em paz quando
Hagrid ameaçou soltar Fofo em cima deles.
Quando todos
foram dormir, Harry focou andando por todo castelo. Encontrou Filch, que o
ameaçou com castigos e mais castigos, ficando extremamente decepcionado quando
Harry disse que o ano terminara e que ele estava saindo do colégio.
O dia
amanheceu e todos estavam arrumando as coisas para ir embora, Harry encontrou
Rony meio chateado, por ter sido o único a não ter acontecido nada de
interessante, instantes depois eles se encontraram de novo e Rony estava muito
feliz pois tinha sido chamado para goleiro do seu time favorito. Harry até ali
não tinha decidido o que fazer da vida, mas após um convite para apanhador do
mesmo time para o qual Rony ia jogar isso mudou. Decidirá ser jogador
profissional de quadribol e também seria um Auror ( caçador de bruxos das
trevas) sempre que precisa-se. Assim ele uniria o útil ao agradável.
Depois
de uma choradeira eles embarcaram no Expresso de Hogwarts, até Harry derramou
suas lágrimas, mas também sentia uma grande excitação, pois sabia que estava
de vez dentro do mundo mágico e que ninguém mais podia atrapalhar sua
felicidade.
FIM
Dedico a todos que leram e gostaram da minha Fan Fic, aos que mandaram e-mails
com opinião e a
Madame Scila que cedeu o espaço, valeu!!!!