Na fanfiction que precede essa (Harry Potter e o Toque de
Prometeu), que deve ser lida obrigatoriamente depois do terceiro
livro da série, e opcionalmente depois do quarto, Harry Potter tem
quinze anos e está no quinto ano em Hogwarts, quando aparece uma
nova personagem, sua madrinha Sheeba Amapoulos (não faça essa cara
de bobo, ok? Esse é um personagem que eu criei), bem, resumindo
bastante, ela pode prever o futuro, e é noiva de Sirius Black
(noiva??? É, sim senhor, qual o problema disso?). Só que ela
descobre que alguém pôs um feitiço para que ninguém possa prever
o futuro de Harry, o que deixa todos bem preocupados... isso parece
ter sido obra de Wormtail (o Rabicho, para quem não ligou o nome à
pessoa) e mais alguém, que não vou contar aqui para o caso de
você não ter lido ainda. Ela vai investigar em Hogwarts, descobre
que tem mais coisa nesta história e ainda tem que se preocupar em
limpar o nome de Sirius (desculpe, J.K. Rowling, eu gosto demais do
personagem e acho a maior sacanagem você deixá-lo renegado até o
último livro...). No meio da história, Sheeba ainda tira um belo
sarro da cara de Draco Malfoy e descobre que Hermione é uma garota
muito especial... Eu mencionei que finalmente Harry desencalha? Oh,
já contei muito, se você não leu, leia, e não me apareça aqui
antes disso... Se já leu...Benvindo à minha segunda fanfiction com
Harry Potter:
HARRY POTTER E O FOGO SAGRADO
Fanfiction por Aline Carneiro
CAPÍTULO 1 - O RESFRIADO DE SEBURRÊLHO
Se perguntassem a Harry quando tudo começou ele responderia:
"No dia que Draco e Rony ficaram resfriados". Talvez na
verdade tivesse até começado antes, mas realmente foi nesse dia que
as coisas começaram a mudar para ele...
Harry estava na aula de trato das criaturas mágicas, junto com os
alunos da Sonserina, e Hagrid tentava explicar a eles como se tratava
de um seburrêlho doente. Aquela era sem dúvida mais uma criatura
esquisita do hall de monstros favoritos de Rúbeo Hagrid, tinha um
corpo longo como o de uma cobra, mas com patinhas laterais com
membranas, como patas de rã, era totalmente coberto de pêlo
azul-esverdeado e tinha uma cara que lembrava a de uma lontra, não
fosse um bico de pato, rosado, longo e com dois tufos de pêlos pretos
arrepiados que saíam das narinas. Normalmente, bruxos os usavam para
farejar coisas debaixo d'água, pois eles eram criaturas que
conseguiam viver e respirar na água e no ar, mas aquele estava muito
resfriado e, se era esquisito saudável, naquele momento tinha uma
aparência realmente péssima.
Harry sentia pena do bichinho esquisito, que dava suspiros profundos
e de vez em quando deixava escapar um espirro fortíssimo, os olhos
injetados e as narinas entupidas por um muco cor de rosa que poderia
ser definido como nojentíssimo.... Todos usavam máscaras
cirúrgicas, luvas e toucas, além de uma roupa especial, porque se
pegassem um resfriado de seburrêlho passariam pelo menos um mês na
ala hospitalar espirrando.
- Agora, se notarem, verão que ele não está com veias vermelhas
pelo bico - disse Hagrid vivamente - o que é um bom sinal, mostra que
a pior fase já passou, mas não se enganem porque esta é a época em
que eles começam a soltar o vírus, portanto exigem cuidado
redobrado. Agora, se eu tiver um voluntário para dar o remédio para
ele - Hagrid levantou os olhos esperançosos, como sempre fazia ao
pedir um voluntário, graças ao fato de que pouquíssimos eram os que
se animavam a chegar perto dos bichos esquisitos. Harry e Rony olharam
Hermione, segundo o revezamento que faziam nas aulas de Hagrid, hoje
era a vez dela de ser a voluntária.
Hermione ergueu o braço e Hagrid a conduziu à bancada onde o
seburrêlho estava deitado. Hagrid deu à ela uma mamadeira que devia
ter uns três litros de uma seiva viscosa, o que era muito estranho
porque o seburrêlho era pouco maior que um gato, e ela inclinou o
grande frasco adaptando o bico de borracha ao bico de pato do bicho,
de costas para os outros alunos. Harry notou que o laço que prendia a
máscara ao rosto de Hermione estava afrouxando rapidamente sozinho, o
que era muito estranho. Olhou para o lado e viu Draco Malfoy com a
varinha na mão fazendo um feitiço para soltar o laço, enquanto
Crabble e Goyle riam. Cutucou Rony que tirou sua varinha da veste e
apontou para ele, arrancando-lhe com um feitiço a máscara de uma
vez. Draco surpreso fez o mesmo com ele, exatamente na hora em que o
seburrêlho deu um espirro fortíssimo , enchendo o ar de uma fumaça
rosada. Em menos de um minuto, Rony e Draco estavam espirrando mais
que o seburrêlho.
Deitado na ala hospitalar, Rony, ladeado por Hermione e Harry, que
vestiam máscaras para não pegar o resfriado, reclamava de não ter
sido rápido o suficiente para recolocar a máscara. Rony e Draco
estavam com uma aparência péssima: seus narizes estavam
avermelhados, com veias vermelhas aparecendo ao longo deles, tinham
que usar muito o lenço, porque um muco rosado insistia em escorrer
dos seus narizes. Fora isso, ainda tinham que se aturar mutuamente,
porque estavam lado a lado na ala hospitalar... na outra cama, Draco
Malfoy recebia a visita do professor Snape, para quem se queixava
(pombas, pensou Harry, o pai do Draco é um Death Eater e o Snape
tenta ser um cara do bem. Como pode gostar tanto desta lombriga??).
- Satisfeito, Weasley? - disse Snape ao passar por ele - Por sua
causa minha casa vai ficar sem apanhador para o primeiro jogo de
Quadribol.
- Ze é por izo, o zenhor debia be agradezer, zem dúbida esda
esgola dão dem abanhador bior gue ele! - Era realmente difícil
entender tudo que ele dizia.
- Menos dez pontos para Grifinória... E prepare-se para minha
primeira aula particular, não é porque está em isolamento que o
senhor vai ter tratamento especial.
- E benzar gue isso dambém esdragou binhas janzes cobo goleiro -
gemeu Rony, afundando nos travesseiros.