Faziam apenas dois anos que Harry, Rony e Hermione tinham
acabado a escola. Logo tinha começado a guerra entre os
partidários de Harry e os seguidores de Lord Voldemort.
Muitas vidas inocentes tinham sido sacrificadas. Muito
sangue, de bruxos e de trouxas tinha sido derramado. Ambos
os lados estavam enfraquecidos, mas restava nos bons
esperança que davam forças para lutar.
Harry, com seus 19 anos vinha batalhando desde que a
guerra começara. Rony, ao seu lado desd o principio,
"seu fiel escudeiro Weasley", como dissera Snape
uma vez.
Hermione e Gina, tinham feito intensivo em medicina
mágica. Trabalhavam dia e noite para curar os feridos.
Harry e Gina eram um casal feliz. Queriam se casar quando a
guerra acabasse.
Mas a batalha não parecia ter fim. O numero de mortos
aumentava a cada dia.
Harry estava deitado na grama, olhando pro céu. Uma dor
aguda na testa lhe avisou que o pior estava chegando. Ouviu
o som de cascos ao longe. Levantou-se e correu para montar
seu unicórnio.
Montado em um cavalo negro, vinha ele. O Lord das Trevas,
galopando veloz em sua direção. Harry ergueu a varinha em
posição de combate. Voldemort parou a pucos metros e
soltou uma gargalhada fria e sem alegria que Harry já
ouvira tantas vezes.
- Com medo Harry Potter?
- Querias!- sussurou
- Então o valente Harry Potter acha que pode derrotar a
mim, o Grande Lord das Trevas? Então, os anos e essa guerra
não te trouxeram nenhuma sabedoria rapaz? Continua o mesmo
tolo, orgulhoso demais para se render? Mas não há mais
saída pra você, Harry Potter! Sua tola mãe morreu pra te
salvar. Mas não conseguiu pra você nem vinte anos... Tão
idiota quanto você! Não lhe viu que não valia perder toda
a gloriosa vida que lhe era reservada! E pergunto, seu
sacrifício de que serviu? Nada! Olhe pra você Harry
Potter. Ainda é uma criança! De que a morte daquela mulher
serviu?
- Serviu pra muita coisa, Voldemort! Ela não me conseguiu
vinte anos de vida. Ela conseguiu 20 anos de paz para o
mundo, ela conseguiu a esperança para que hoje, nós
possamos lutar para te derrotar!
- Vinte anos pra depois cair novamente! Tolice, Potter,
ter esperança, pois você não vai passar dessa noite. E
você acha que quando você cair, ainda haverá luta? Que
ainda haverá esperança? Como é tolo, Potter! Eles só
estão aqui porque acrditam em você. E hoje ainda, eu
tomarei de vez o poder.
- Veremos!
- Crucio- Murmurou Voldemort mas antes que o feitiço
atingisse Harry, Rony se enfiou no meio dos dois, tomando
todo o impacto do golpe. Ele se contorceu de dor no chão
entre os dois.
- Rony!- Gritou Harry
- Weasley idiota!
- Accio! –gritou Harry e a verinha de Voldemort veio nas
suas mãos. Voldemort olhou Harry aterrorizado. Harry não
pensou duas vezes. Partiu a varinha ao meio. Num movimento
rápido Voldemort tirou a espada de bainha e partiu a
varinha de Harry.
Harry desembanhou a espada que tiroudo chapéu seletor no
seu segundo ano.
Começaram um combate entre espadas que durou por longos
minutos terminando com Voldemort morto, graças a um
inteligente golpe de Harry. E Harry, muito ferido, caído ao
lado de Weasley.
Os dois se olharam por um minuto em silêncio.
- Rony, seu idiota, você quase morreu.
- Antes eu que você Harry.
- Não diga bobagens...
- Eu te amo como se você fosse um Weasley, Harry.
- Eu também te amo como a um irmão, Rony.
- E, parabéns Harry, você foi fantástico.
- Obrigado, Rony, por tudo...
- Não tem de que.
Harry fez menção de falar outra coisa, mas Rony já
estava desmaiado. Lutou contra a morte até o socorro
chegar, mas não agüentou mais. Fechou os olhos e morreu.
-----------***----------
Rony,
Já faz um mês que Harry se foi e você ainda não
melhorou. Talvez não consiga acreditar quando acordar.
Ás vezes eu acho que você ia querer morrer também. Mas
talvez ainda tenha forças para se erguer eu espero que sim.
Eu preciso que sim.
Sinto muito não ter dito isso antes, Rony. Sinto muito ter
te escondido isso tanto tempo. Eu sei que agi como uma idiota,
que você pode não acreditar em mim.
Mas eu é que estiva mentindo para mim mesma. E só agora eu
vejo como fui tola. Me enganando, me magoando e enganando e
magoando os outros também. Afinal, eu iludi Vítor, Malfoy e
Dino. Estive com eles, mas por todo esse tempo quis estar com
você.
Fui orgulhosa demais pra admitir que não era nenhum deles,
era por você que meu coração batia. Mesmo quando me roia de
ciúmes de seus rápidos affairs, não admitia o que eu
sentia.
Quantas vezes, fiquei com outros só pra te por ciúmes. E
quantas vezes amaldiçoei a noite em que você ,e abriu o
coração e eu disse não.
Não sei se ainda resta algo de mim em você, mas você
está cada dia mais forte dentro de mim. E a cada dia que
passa, aumenta meu desespero, já tem um mês que seus olhos
se fecharam. Você vem piorando muito, como se estivesse
morrendo aos poucos...
E eu vou morrendo também, tamanha angustia. Dói tanto que
sinto vontade de apontar a varinha pro meu próprio peito pra
acabar com essa dor. Mas eu estou aqui pois ainda tenho alguma
esperança que você se recupere. E eu estarei lá quando
você abrir os olhos... E você vai dizer que me ama e vamos
construir uma familia feliz.
Sei que estou falando tolices. Mas isso é tudo que me
prenda a vida, você. As flores estão começando a
desabrochar, a neve já se foi, e você ainda continua
adormecido.
Já não consigo mais chorar. Acho que chorei tanto que
sequei. Agora tudo que consigo fazer é sentar ao seu lado e
esperar. A vida passa por mim e eu só consigo esperar que
você volte.
Eu queria ter dito isso antes. Mas antes tarde do que nunca.
RONY, EU TE AMO
Mione
-----------***----------
Herminone releu a carta. Não chorou. Chorar exigia mais
força e presença de espírito que ela tinha agora. Pegou um
envelope e escreveu com florreios:
Á Ronald Weasley
Hermione Granger
Suspirou e largou o envelope em cima da mesinha. Rony estava
deitado na cama ao lado. Mione sentou na beira da cama,
re-lembrando o ultimo mês.
Rony chegou desmaiado na enfermaria. Deitaram-no na cama,
lhe deram várias poções revitalizadoras e ao fim, algumas
gotas da poção do sono.
Harry já chegara morto. Cuidaram do corpo. E veio o
funeral. Percy leu um longo discurso sobre os feitos de Harry.
Depois, ela mesma leu uma pequena fala como amiga. O que Rony
teria escrito. Fred consolava Gina, apesar de não adiantar
muito. Parecia que ela não conseguiria viver mais. Realmente,
estava muito abatida. O rosto vermelho, lavado pelas
lágrimas, os cabelos comportados, e o olhar perdido. Estava
fora de si. Arthur e Molly, estavam melancólicos. Jorge tinha
ido, Rony desacordado, entre a vida e a morte, e Harry, que
era como um filho pra eles, morto. Até Gui e Carlinhos
estavam abatidos.
Todos ainda vivos acordaram e saíram. Os que ainda estavam
mal, foram para o hospital St. Mugus de doenças mágicas. Mas
Hermione levou Rony para a cabana no meio da floresta. E lá
estavam a um mês.
Hermione se debruçou sobre Rony, beijou sua testa e
suspirou.
Rony piscou e depois abriu os olhos. Herminone olhou
assustada.
- Oi Mione.
- Oi... Você está bem?
- Melhor. Quanto tempo estou assim?
- Um mês. Olha, eu tenho que te falar uma coisa...
- O Harry se foi. Eu sei. Eu já sabia...
- Como?
- Sabendo. A gente sentiu a morte chegar. Harry sabia que
não ia agüentar, mas esperou o socorro chegar.
- Eu... Eu sinto muito Rony.
- Eu também. Vou sentir falta dele.
- Eu.. Vou buscar algo pra você beber.
- Ah, sim, seria muito bem vindo.
Heminone saiu para providenciar comida e bebida para dos
dois. Enquanto isso Rony pegou a carta na mesinha. Tinha
cabado de ler quando Hermione entrou. O sustop foi to grande
que ela deixou cair a bandeja. Mas Rony commum movimento
rápido da varinha a ergueu de novo no ar.
- Vem aqui, Mione.
- Rony... Eu... Não...
- Tudo bem, tudo bem...
Hermione começou a chorar e tentou dizer alguma coisa:
- Todo o tempo... Que idiota que eu fui... Desculpe Rony...
- Não precisa se desculpar, Mione.
- Mas eu te fiz sofrer...
- Ah! Mione!
- Eu queria ter dito antes!
- Tudo bem, eu entendo... Pelo menos você disse...
- Mas de que adianta, se eu já não posso mais ficar com
você, se você já não sente nada por mim, se...
- Ainda Te amo Mione....
- O que foi?
- Eu ainda te amo...
- Mesmo depois de...
- Apesar de tudo sim, Mione. Pois isso era tão forte em im
que nada pode apagar. Nada, nem a morte, pode apagar você de
mim...
- Ah Rony.... Ah Rony, Eu te amo!
- Eru também te amo Mione!
Rony levantou a mão e passou pelos lábios dela. Hermione
sentiu-os queimar, como se Rony fizesse círculos de fogo. A
mão dele correu seu rosto e os dedos tocaram seus cabelos e
sua nunca... Estavam muito próximos, e delicadamente Rony as
puxou. Antes de fechar os olhos, ele a viu sorir... E então
se beijaram. Era como se o toque de seus lábios fosse
mágico. O mundo parou por um instante para leva-los as
estrelas...
Todos os ruídos cessaram, e o único cheiro que ela era
capaz de sentir era o de Rony ali na sua frente. O abraçou
como se o quisesse prender pra sempre junto a si.
Naqueles instante o fogo queimou seus corpos e uniu-os em um
novo beijo. Tão intenso que não teve fim, tão intenso que
fundiu-os em um só.
Desfrutaram então naquela noite de toda a paixão guardada
por tantos anos, mas ainda fresca e ardente como se tivesse
acabado de nascer.
Antes de adormecerem, ainda abraçados, ele sussurou:
- Eu te amo
E Hemione dormiu embalada pela música de seu coração que
cantava Rony...
Na manhã seguinte, Rony estava novamente febril... Hermione
fez o possível, compressas, remédios mágicos e trouxas, mas
nada fazia efeito, Rony continuava ardendo em febre.
Se passaram dois dias, sem que ele conseguisse sequer falar.
Ao anoitecer do terceiro dia, ele a chamou e disse:
- Mione, escuta, meu tempo aqui está acabando. Você sabe
disso, não chore, Mione. – As lágrimas escorriam e
molhavam seu rosto e o lençol. – Mas eu morro o homem mais
feliz por ter sido seu.
- Eu também vou com você, Rony.
- Mione, eu quero que me prometa uma coisa. Você vai me
enterrar, e vai atrás de Gina, ela está grávida e precisa
de tanto apóio quanto você, agora que não tem Harry. Vocês
vão se apoiar uma na outra, e vão criar seus filhos e você
vai morrer velhinha na sua cama, e vamos nos reencontrar em um
lugar só nosso...
- Não vou ter filhos Rony...
- Duvido muito..
- Não vou ser de mais ninguém Rony...
- Só prometa que nunca vai me esquecer, e que vai fazer
aquilo que eu pedi.
- Eu prometo, Rony, eu prometo...
Rony sorriu, suspirou..
- Antes tarde do que nunca, Mione.
- Eu te amo...Muito...
- Eu também de amo muito...
Rony fechou os olhos e não a os abriu mais.
Um grito cortou o silencio da floresta.
Hermione cumpriu a promessa que fez e procurou Gina. Ela
estava grávida de gêmeos. Estava um pouco melhor, embora
ainda muito abatida. E dois meses depois, Hermione descobriu
que também estava grávida...Os gemeos dela nasceram um mês
depois dos gemeos de Gina.
Gina teve um casal. A menina,era ruiva dos olhos verdes. O
Menino, moreno de olhos castanhos. Hermione acho que parecia
bastante com Lílian e Thiago Potter. Hermione teve duas
meninas. Uma muito parecida com ela. A outra, era Rony de
saias.
Moraram juntas e criaram seus filhos. Gina começou a
lecionar em Hogwarts, Hermione, foi trabalhar em St. Mugus. Os
anos passaram. As crianças cresceram. Os netos vieram.
Constantemente Hermione sonhava com Rony. Ele sempre dizia,
que estava perto a hora do reencontro.
Até que um dia ele disse a ela no sonho, que seria no dia
seguinte....
Hermione foi para a cabana da floresta. Deitou na cama que
ainda estava lá, com os mesmos lençóis. Deitou-se e
esperou.
. Estava tendo um sonho, o ultimo sonho, maravilhoso. Rony
entrou pela porta do quarto, em seus 20 anos. Ele a abraçou e
disse, vem comigo. "não posso, já sou velha"
respondeu Hermione. Velha nada, 19 aninhos Mione! Ela se olhou
no espelho. 19 anos. Ele a puxou e saíram pela porta. Ma não
havia o resto da casa ali. Havia um enorme portão dourado.
Harry , estava lá também com os pais. E Jorge, e Dumbledore,
e tamtos outros que haviam morrido.
- Bem vinda ao paraíso Hermione- Disse Dumbledore.
- Estávamos com saudades de você- Era sua mãe e seu pai,
abraçados.
- É precisávamos de uma sabe tudo intragável por aqui-
Era Draco. Dera a vida por Harry no sétimo ano. Mione sorriu.
- E eu como nennhum senti sua falta... Você cuidou muito
bem de nossos filhos. – Disse Rony
- É, daqui a pouco será a vez de Gina se juntar a nós.-
Comentou Harry melancólico.
- Ela ainda te ama, Harry. – Respondeu Mione
- Ótimo, todo mundo ama o Potter, que comovente, Potter o
inesquecível Potter- Zombou Draco.
- Cala a boca Malfoy!
- Não ta mais aqui quem falou!
- Mione... Eu te amo – Disse Rony
- Eu também, Rony.
- Agora temos a eternidade...
- Será pouco para apagar esse amor de mim....
- Então somos dois.
E junto aos outros entraram para festejar a chegada de
alguém tão querido ao céu...