A Briga Final - Capítulo 1 - O Motivo da Ira
Capítulo 1 - O Motivo da ira
Mas um ano da vida daquele garoto chegava ao fim. Parado na porta daquela casa na rua dos Alfeneiros de número 4 o garoto pensava naquele ano que havia passado num lugar tão maravilhoso.
Harry tinha acabado de chegar da estação King's Cross e para sua imensa surpresa estavam parados a porta da casa os tios e o primo. Dentro da casa parecia que estava acontecendo uma grande festa. Logo que entrou na sala da casa viu que as paredes estavam cobertas de cartazes que diziam: " Viva Harry Potter" .
A sala estava lotada, Tia Guida parecia disposta a não chama-lo de ingrato e a ofender Tiago e Lílian Potter. Quem também não parecia nada normal, ou seja não disposto a bater nele, era Pedro Polkiss.
Misturado a todos aqueles trouxas estavam alguns dos maiores bruxos da atualidade: Alvo Dumbledore ,Cornélio Fudge . Esses vieram das as boas vindas ao garoto e surpreende-lo com presentes.
De repente uma voz conhecida chamava por ele. Harry se via deitado na cama de seu quarto na casa dos Dursley rodeado de presentes, e de seu material de bruxaria e magia. Se levantou apressado o olhou ao redor. Tudo era verdade na noite anterior ocorrera uma festa para Harry. Pela primeira vez estavam comemorando algo que aconteceu com o menino.
Tamanha era a felicidade que ele não percebeu que alguém muito especial lhe olhava . Esse alguém era Sirius Black. Sorria ,muito feliz com a cara de assustado do garoto
—Como é bom velo depois de tanto tempo!
Como aquele homem estava diferente não era possível dizer. Os cabelos estavam limpos penteados ,cortados. O rosto ossudo estava agora sorridente como nas fotos que Harry tinha.
—Jamais pensei em te encontrar aqui–respondeu surpreso– Esta aqui desde de quando?
—A duas semanas sou hospede desses trouxas. Gostou da festa?
—Adorei! Mas foi o senhor que preparou?
Sirius Black riu de maneira gostosa. Uma risada diferente das que o garoto havia presenciado.
—Claro! Pena que não pude participar! Mas o importante é que você gostou!
Sirius estendeu as mãos a alguns pacotes que estavam no chão. E entregou-os ao garoto. Harry abriu com entusiasmo e lá estavam varias roupas de bruxos, alguns livros ,dúzias de fotos de seus pais e outros objetos que ele não sabia o que eram.
—É tudo seu! A maioria dessas coisas pertenceu a seu pai. Inclusive esse livro– e tirou das mãos do menino um livro grosso e encadernado em couro, com letras que se mexiam e formavam
o nome de Tiago –Esse é o diário de Tiago. Retirei muitas coisas da sua casa antes dos trouxas invadissem. Essa é uma das mais preciosas. É um diário bruxo ,contem feitiços e coisas de quem escreveu. E o mais importante só pode ser aberto pelo descendente direto de quem escreveu, alem do dono. Porem como a metade das coisas que eu e o Pontas tínhamos é um instrumento não legalizado pelo ministério da magia. Você ,oficialmente ,não podia estar usando um desses.
—Isso é genial! Onde conseguiram isso? Posso escrever nele?
—Claro que pode! Onde conseguimos é segredo absoluto! Como milhares de coisas em minha vida!
Fez-se um silencio constrangedor .
—Tenho uma proposta muito atraente: o que acha de moramos juntos?
—Como assim? Pedro já foi apanhado e ninguém me contou ?
—Como queria que Pedrinho já tivesse sido apanhado! Não ele não foi apanhado!
—Mas como o senhor quer que eu vá morar com o senhor? Quando o ministério perceber que estou fora da casa do Dursley vão atras de mim e vão ver o senhor!
—Quem disse que você vai sair da casa dos Dursley? Não pude usar feitiços com eles ,se não o ministério ia me descobrir. Mas como eles tem medo do mais fraco bruxo, não achei que ia ser diferente comigo. Eles estão sobre o poder do próprio medo. Esse é o maior feitiço que o mundo conhece!
—Que dizer que eles estão sobre o nosso controle, devido ao medo que sentem?!
Nesse momento um barulho muito forte vindo do andar de baixo chamou a atenção dos dois.
—Guarde isso – disse Sirius ,num sussurro – Ninguém pode saber que você tem esse diário.
Na hora em que Sirius parou de falar a porta do quarto caiu com um estrondo. Se viam parados a porta do quarto de Harry algumas dezenas de dementadores acompanhados pelo Ministro da Magia.
Sirius correu até a janela ,lá em baixo estava outras dezenas de dementadores. Aquele barulho incomodo dentro da cabeça de Harry recomeçava .Mas dessa vez não eram gritos de agonia era uma voz consciente, uma voz masculina, que dizia algo . Harry sentia o diário lhe apertar sobre o peito.
Cercado de dementadores, com seu padrinho ao seu lado ,com uma voz que não calava ,mas que o tornava mais forte e consciente a cada instante o garoto se via em profundos apuros. De repente era como se ficasse surdo, a voz, agora ele percebia ,vinha do diário e da sua cabeça o mandava pegar a varinha e defender quem o amava. Como num impulso que jamais alguém vai explicar ele agarrou a varinha e pronto para lançar um feitiço no dementadores Sirius se jogou sobre o seu braço e o impediu de salvar-lhe a vida. Harry caiu com impacto no chão. Sirius ,como se nada tivesse acontecendo, chegou junto ao menino e se sentou sobre os calcanhares. E se dirigiu a Harry num sussurro.
—Chegou a minha hora. Agora estou satisfeito. Cuidei de você, por pouco tempo ,mas cuidei. E todo o tempo você me terá por perto. Nunca vai esquecer disso.
—Não, ninguém vai mata-lo–bradou o garoto, sem se preocupar com o tom de voz –Não vou deixar!
—Não seja tolo–respondeu um tom de voz muito familiar –Vai se sacrificar por um bandido?
Aquela voz vinha de uma pessoa que Harry jamais ia querer por perto numa hora dessas. Professor Severo Snape .
—Ele não é um bandido–respondeu se pondo ,novamente ,na frente de Sirius .
— Dessa vez ,pela primeira vez, Snape tem razão. Não faça nada para me salvar.
Os dementadores agora estavam em um circulo fechado sobre Sirius. Snape, do lado do ministro, sorria. Um dos dementadores já retirara o capuz e se aproximava de Sirius. Para o restante dos presentes era como se Harry não estivesse ali, como se ele não tivesse vendo o próprio padrinho ser beijado por um dementado.
Uma voz quebro aquele ruído que saia dos dementadores. Uma voz baixa e seca, acompanhada de um relâmpago de luz prata.
Alvo Dumbledore estava parado a porta do quarto. O patrono que ele conjurara fez vários dementadores recuarem.
—Fudge pare imediatamente com isso!–disse ele com foz diferente da normal, um tom alto e irritado–Aqui tenho uma coisa que vai impedi-lo de matar este homem!
E passou as mãos do ministro um punhado de pergaminhos com o selo do ministério.
—O que é isso?
—Leia. É importante.
O ministro desprendeu as fitas que prendiam os pergaminho e leu. Imediatamente deu uma ordem.
—Saiam daqui agora!
Seguindo as ordens do ministro os dementadores se retiram do quarto, arrastando Sirius. Harry se manteve congelado, insensível e ninguém a considerar a sua presença.
—Será que pode me explicar a sua presença aqui e o motivo desse pergaminho?
—Claro que posso– voltando ao seu tom de voz normal, baixo e seco–Estou aqui para impedir você de matar um homem inocente. E esse pergaminho é o comprovante do que acabo de falar. Acabei de reabrir o caso de Sirius e pretendo provar a inocência dele. Até que aja um novo julgamento ele voltara para Azkaban.
—Quem que descobriu que Sirius estava aqui?–perguntou Harry , falando depois de tanto tempo–Isso é muito difícil para um trouxa mas então foi um ...
—A brilhante captura de Sirius se deve a Draco Malfoy, e a um trouxa: Dudley Dursley.
—Espera ai! O Duda foi o responsável por pegarem o Sirius?!
—Isso mesmo! Um jovem trouxa muito corajoso!
Harry saiu do quarto correndo em direção a sala.
 

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