Harry Potter e o Conto dos Três Cajados - Capitulo 8 - Draco Malfoy
Nota da autora : Esse capítulo épara
quem gosta de aventura e não agüentava mais 3 capítulos de pura conversa!
PS. Esse até agora, é capítulo o mais longo da fan fic! :)
Capítulo 8 - Draco Malfoy
Harry, Hermione e Rony conversaram muitas horas
sobre os Venators,discutiram várias
possibilidades de como eles poderiam ter sido destruídos. Mas sempre caíam
na mesma pergunta: Como? Procuram em todos os livros que Hermione havia
trazido, mas não havia nada. Harry suspirou, como eles iam provar que aquela
criatura estava à solta, se aparentemente ela nem tinha existido? Apenas o
livro misterioso sem capa de Hermione parecia contar sobre essas criaturas.
Rony já tinha desistido e estava dormindo com um livro na frente da cara,
Hermione estava ainda procurando algo em seus livros, tinha
pilhas deles debaixo dos pés. Harry estava parado pensando, era o que
ele fazia quando algo daquele tipo acontecia começava pensar e pensar...Se
Voldemort e os Venators fossem “feitos” da mesma coisa, eles não poderiam
ser imunes à magia....Com certeza devia haver algum feitiço que eles eram
vulneráveis, mas qual? Ah...Se ele descobrisse o que aconteceu para que os
Venators desaparecessem, tudo estaria resolvido.
― Harry? – perguntou Hermione devagar, temendo atrapalhar seus
pensamentos
― O que foi? – Harry levantou a cabeça devagar – Encontrou alguma
coisa?
― Não, mas eu queria conversar sobre Rony – ela disse ainda devagar
colocando um livro no chão. – Você não acha que ele está estranho?
― Estranho? Você quer dizer distante...Sim, eu percebi, desde que
Voldemort foi destruído ele anda assim...Você acha que tem alguma coisa
haver com o que está acontecendo?
― Não, não...Eu só acho que precisamos fazer alguma coisa sobre
isso...Eu não sei, mas ele anda tão triste...Em Hogwarts ele já estava
assim, e agora com isso.
― É...- Harry olhou para o amigo dormindo – O que acha que podemos
fazer para animar ele?
― Eu estava pensando em algo....Mas acho que ele não vai gostar –
Hermione parecia pouco à vontade em falar a idéia.
― Vamos lá, não custa tentar – disse Harry tentando encorajar
Hermione.
― É verdade. Bem, eu estava pensando em levar ele para o ministério
para procurar um emprego...
Harry olhou surpreso para Hermione, ela estava certa, Rony não tinha
procurado um emprego ainda, e Harry, para falar a verdade, nem tinha idéia do
que o amigo pretendia fazer.
― É uma ótima idéia! Isso vai tirar os Venators de sua cabeça!
Hermione parecia imensamente aliviada:
― Ele pode vir comigo amanhã, eu vou para a Comissão de Feitiços
Experimentais entregar meu currículo. Ele poderia conversar com alguém lá e
começar a pensar no que vai fazer....Eu não sei o que ele tem em mente, mas
espero que não fique bravo com o convite, mas é tempo dele começar a pensar
nisso! – ela disse animada.
Harry esperava que Rony voltasse ao normal, ele sentia falta das risadas que
os dois davam juntos e dos comentários sarcásticos do amigo. Naquele momento o
relógio cuco de Sirius tocou, (o ponteiro estava indicando “Se você não
está dormindo, agora é hora”) e Rony acordou com o barulho.
― Que horas são?? – ele perguntou esfregando os olhos.
― Mais de meia-noite – respondeu Harry percebendo o quanto estava
com sono.
― Meia-noite?! Tenho que ir!! -gritou
Hermione que com um balanço de sua varinha levitou seus livros.
― Espere! Você está esquecendo de contar sua idéia para Rony
― Ah! É...é mesmo! – Rony olhou para Hermione curioso, esperando
ela falar – Hum...Eu estava pensando, se..você queria vir comigo, amanhã no
ministério.
― Fazer o que lá? – ele perguntou. Hermione virou para ele como se
dizendo “Ora, não é obvio?”
― Eu acho que você poderia me ajudar, vou entregar o meu currículo,
já que o antigo ficou cheio de lama....
― Ah, claro.
― Verdade? – ela disse surpresa
― Sério, por que não? Melhor do que agüentar minha mãe...
― Ótimo! Então vamos nos encontrar amanhã às dez horas, e não se
atrase! Espere até conhecer a Comissão! Não posso deixar de apresentar você
para Sr.Gilberto! Eles já devem conhecer seu nome, mas vão ficar animados em
te ver!! – ela disse animadamente para si mesma, enquanto arrumava os livros
e acendia a lareira.
Quando ela já tinha ido, Rony se levantou também, se espreguiçando:
― É melhor eu ir também...- e ele foi para a lareira, que ainda
estava acesa.
― Espera...- disse Harry – porque aceitou ir
com Hermione?
Rony parou e depois de alguns momentos falou:
― Hum...A gente se vê Harry-
respondeu,ignorando a pergunta de Harry.
Ele simplesmente entrou na lareira, e Harry teve certeza que ele estava com
as bochechas vermelhas. Ele sorriu...suas suspeitas estavam certas, Rony
gostava de Hermione. Harry foi dormir com uma incrível vontade de saber como a
visita para o ministério seria...
***
Hermione
não conseguia parar de re-ler seu currículo, já devia ser a décima vez que
folheava as páginas tentando achar algum erro de última hora. Ela estava
sentada em um banco na frente da entrada do prédio do ministério, esperando
por Rony, eram quase dez horas e ele não tinha chegado. Hermione estava um
pouco nervosa, apesar de contente em ter convidado ele para vir.Foi naquele
momento que ela viu Iricius Koking entrando no prédio, ele não parecia estar
indo trabalhar, estava usando uma capa com capuz que escondia seu rosto e
olhava para os lados desconfiado. Hermione poderia jurar que ele tinha um
pacote escondido debaixo daquela capa...Mas Iricius não pareceu notar a
garota, e entrou no prédio. Alguns minutos depois Rony chegou:
―
Bem, estou aqui.E bem na hora! – ele disse vendo que Hermione estava séria.
―
Não se preocupe, não é com você – ela sorriu.
Os
dois entraram, o lugar estava vazio, com a exceção de alguns bruxos que
conversavam num canto do salão de entrada. Hermione seguiu para o corredor à
frente onde haviam dito para ela ir, em resposta a sua carta algumas semanas
atrás, Rony seguindo atrás olhando para os lados. “O que será que está
passando nessa cabeça?” pensou Hermione enquanto ela observava Rony. Quando
os dois chegaram a sala da comissão foram recebidos por uma secretária
baixinha muito simpática que até ofereceu café para os dois enquanto eles
esperavam o sr.Gilberto Wimple sair de uma reunião. Os dois foram levados para
a sala de espera, onde mais três bruxos mal encarados estavam
sentados.Passaram se vários minutos, e Rony começou a ficar inquieto:
―
Quanto tempo mais? – perguntou a Hermione com um olhar impaciente.
―
Eu não sei, mas não deve demorar muito agora.
Mas
infelizmente o tempo estava passando, e cada vez mas Rony ficava ansioso, o
que deixava Hermione ansiosa. De repente ele se levantou:
―
Aonde você vai? – Hermione perguntou surpresa
―
Eu não agüento mais, me chama quando for para entrar.
Então
ele saiu da sala, e Hermione voltou a se preocupar com seu currículo por mais
trinta longos minutos....Quando finalmente a porta do escritório se abriu, uma
mulher com nariz achatado, cabelos desarrumados e uma roupa suja saiu da sala
segurando uma varinha rachada em duas:
―
Obrigado sra.Truman, boa sorte na próxima vez! – falou amigavelmente uma
voz que vinha do escritório, “Provavelmente sr.Wimple” pensou Hermione
– Mary, pode mandar por favor o próximo?
―
Hermione Granger! – disse a secretária Mary.
Hermione
se levantou, mas a sra.Truman segurou seu braço, dando um susto em nela:
―
Nunca tente fazer um feitiço de explosão numa sala pequena! – falou sra.Truman
num tom desafiador. – Coisas explosivas acontecem! – e ela começou a rir.
―
Vamos, sra.Truman. Por favor me acompanhe até a porta – sacudiu a cabeça
Mary, que levou a mulher para fora e enquanto fazia isso murmurou para Hermione
“Não se preocupe, pode ir”. Foi o que ela fez, seguiu em frente e com o
coração pulando entrou na sala:
―
Ah! Deve ser a jovem Hermione, estava ansioso para vê-la! Sua carta me
impressionou!
Hermione
corou, será que ele queria dizer aquilo mesmo ou só estava querendo ser
gentil?
―
Obrigada senhor. Eu acho que esse era o objetivo mesmo...
―
Verdade – ele riu- Sente-se,
temos muito o que conversar.
Ela
se sentou, e tomou coragem para olhar à sua volta, era um escritório
pequeno, confortável, tinha pilhas de papéis espalhados pelo chão, armários
estilo colonial,certificados e diplomas pendurados em todas as paredes, era
um lugar bem aconchegante, apesar de ser um pouco frio. Enquanto isso Sr.Wimple
estava procurando alguma coisa na gaveta de sua escrivaninha, depois de
revirar vários papéis por algum tempo ele finalmente desistiu e sentou:
―
Desculpe mas parece que eu não tenho seu currículo, engraçado porque ele
devia ter chegado ontem – disse, sacudindo a cabeça.
―
Oh! É mesmo, eu esqueci! – Hermione tirou seu currículo da pasta que
segurava – Ontem tive um contra-tempo e não pude enviar o currículo, aqui
está.
A
entrevista logo se tornou uma conversa. Os dois passaram por assuntos de
trabalho, até receitas de chá. Sr.Wimple era um homem muito simpático,
sempre tinha algo mais para falar e quando a conversa estava acabando um novo
assunto surgia em seguida, mas ele também era um pouco estranho, Hermione percebeu,
nunca fechava janela alguma e, Hermione
descobriu depois, não usava corujas, mas sim pombos. Quando ela perguntou o
por que disso, ele só respondeu: “São mais simpáticos e não caçam
ratos, minha velha coruja Armênia, trazia essas coisas toda noite, não
suportava”. O tempo passou mais rápido do que um pomo de ouro, e já era
quase hora do almoço quando eles finalmente terminaram a conversa:
―
Veja a hora! Ficamos mais de duas horas conversamos e esquecemos do resto -riu sr.Wimple – Bem, foi bom conversar com você, srta.Granger. Com
certeza será interessante tê-la em nosso departamento.
―
Quer dizer que já estou...?
―
Mas é claro!
―
Que maravilha! – disse Hermione animada – Obrigada realmente, sr.Wimple!
―
Espero ver você daqui duas semanas! – ele falou enquanto Hermione ia
embora.
Foi
quando saiu, que ela percebeu que algo estava faltando....Rony! Onde será que
ele estava?
***
Rony
tomou mais um gole de água, estava na lanchonete e tinha pedido um sanduíche,
toda aquela espera tinha o deixado com fome, apesar de nem ser hora do almoço....Ele estava saboreando o sanduíche quando bateu os olhos em uma das mesas
do fundo mais adiante, duas
figuras estavam sentadas discretamente e se não fosse pela janela
do lugar seria impossível ver que estavam lá. Rony colocou o sanduíche no prato e
lentamente sentou em outra mesa mais perto, tinha algo estranho naqueles dois:
―
Eu não quero saber garoto, já foi difícil voltar a ativa! Saía daqui! –
disse um deles.
― Mas....Você ainda me paga! – disse o
outro,que tinha uma voz muito familiar.Ele
se levantou rápido e foi em direção da porta, mas no caminho acabou
derrubando algumas cadeiras de tanta pressa.
Rony
ficou observando o outro homem enquanto bebia um suco, ele ficou lá por mais
alguns minutos, e depois se levantou também. Mas ao invés de ir embora ele
veio até Rony:
―
O que aconteceu aqui, sr.Weasley, vai ser esquecido. Ou você pode dar adeus a
sua liberdade- era Iricius, com um sorriso em sua cara se virou e foi embora.
Rony
não podia acreditar, tinha vontade de ir atrás dele e dar um soco naquela
cara caída. Mas ele sabia que não ia adiantar nada, e era capaz de piorar as
coisas. Mesmo assim ele não podia ficar parado sem fazer nada! Jogou alguns
nuquems na mesa para pagar o sanduíche e foi procurar Iricius, não para
acabar com a raça dele (como realmente queria)mas para ver o que ele estava tramando.
Para Rony foi fácil alcançar Iricius, já que só andando rápido ele
cobria um bom espaço. Depois de alguns minutos ele viu Iricius, estava
andando, não muito rápido, mas não muito devagar. “Tentando disfarçar”
pensou Rony. Ele continuou o seguindo, passaram por vários corredores, na
maioria vazios, Iricius então começou a andar mais rápido e mais rápido,
de repente ele sumiu em pleno ar.Rony parou, pegou sua varinha, Iricius ainda
devia estar lá....O corredor onde estava tinha apenas duas portas, ele
abriu a primeira porta....nada, apenas equipamentos de limpeza. Ele engoliu seco
e foi em direção da outra porta:
―
Alorromora!
Nada
ali também. Se ele não estava lá, para onde teria ido? Rony ia desistir
quando começou a ouvir vozes:
―
Eu já falei! Não vou ajudá-lo, Malfoy.
―
Você ajudava meu pai, por que não me ajudar?
―
Ajudar seu pai custou minha carreira, ajudar você vai me custar a vida, agora
vá!
―
Não vou até conseguir o que quero. E vou conseguir nem que precise acabar
esse prédio inteiro, começando com o ministro, é só eu estalar meus dedos
e ele estará morto...
―
Vá, Malfoy, se não eu mesmo me encarrego de expulsar você.
“Draco
Malfoy e Iricius juntos, era só o que me faltava” pensou Rony. “Eu
poderia ir lá e acabar com dois coelhos com uma cajadada só” ele sorriu.
Mas de repente uma sensação estranha o invadiu, era como ele estivesse sendo
vigiado...as vozes tinham parado...Rony virou devagar para trás e viu o que fez
seu coração gelar:
―
Você! – gritou. Sua voz ecoou por todo corredor. Na sua frente estava o
motivo de toda aquela confusão.
O
Venatornão respondeu, só
sorriu. Então ele começou a andar, não, ele começou a flutuar:
―
Petrificus Totalus ― mas não adiantou.
O
Venator começou a ir mais rápido e Rony não tinha escolha à não ser
seguir, ele não podia ficar parado enquanto ele fugia. “Cuido do Malfoy
depois.”E ele foi atrás do
monstro, correram por muito tempo e de repente o Venator se transformou em uma
sombra na parede do corredor, ele devia ter feito isso para se esconder pois eles
estavam chagando na parte movimentada do prédio.”Pelo menos a intenção
dele não é sair matando gente, por enquanto.Ele deve ter um alvo
especifico.”
Eles
começaram a passar por corredores lotados de bruxos e bruxas, ficava cada vez
mais difícil acompanhar o Venator, até para Rony. Pessoas olhavam assustadas
para ele, enquanto ele procurava espaço para passar, derrubava papéis e
tropeçava em pés. Elas não percebiam a sombra do Venator e achavam que Rony
estava maluco....Os dois subiram escadas, passaram por corredores estreitos, por
corredores largos até por corredores baixos, e Rony já estava se cansando.
“O que ele quer afinal? Me deixar tonto?” pensou ele enquanto subia mais
um andar de escadas.Já deviam estar nos últimos andares quando finalmente o
Venator se transformou de volta, Rony apontou a varinha:
―
Ah, não vai adiantar, não é? – Ele colocou a varinha no bolso e correu em
direção do Venator com os punhos fechados – Toma isso!
Apesar
do Venator não se mexer o soco de Rony passou pelo seu corpo e conseqüentemente
o corpo inteiro de Rony passou pelo monstro, ao passar ele sentiu como se tivesse
levado um balde de água fria, sua espinha gelou e ele teve calafrios, quando
aquilo tudo passou ele estava de costas para o Venator, rapidamente ele se
virou pronto para qualquer ataque que o monstro poderia fazer, mas o ataque não
veio.Ao invés o Venator só
falou alguma coisa em ofidioglota e uma sensação maravilhosa invadiu Rony,
toda a preocupação dos últimos meses desapareceu, todos os momentos difíceis
do passado se apagaram de sua mente, nada, simplesmente nada, nem o fato de
Rony estar bem na frente de um assassino de Voldemort, o preocupava. Uma voz
então ecoou na sua mente:
―
Siga em frente- era como se
fosse alguém que nunca tinha falado português na vida, mas Ronynão estava ligando, só seguiu em frente. ― Mais rápido! – a
voz comandou e ele obedeceu.
Se
Rony estivesse “acordado” teria percebido que estava indo para a parte
mais bem protegida do prédio, ele estava indo para a sala do Ministro da Magia, Cornélio Fudge. Ele e o Venator (Agora de volta na forma de sombra)
tinham chegado na porta para o escritório do ministro, que tinha dois bruxos
guardando para evitar que alguém sem autorização entrasse:
―
Mate-os – falou a voz com um tom de gosto. Rony levantou a varinha . “Tem
algo errado aqui” disse uma voz bem fraca em sua mente, Rony acabou abaixando
de novo a varinha – Mate-os! – repetiu a voz . “Isso não está certo, não
vou fazer, se quiser faça você” disse a outra voz agora mais forte.
―
Garoto, o que quer aqui? – perguntou um guarda olhando curioso para Rony.
―
Vamos! Mate-os! – disse a voz de novo agora desafiadora. “Já falei que não,
idiota.”Graças
a esse pensamento
Rony sentiu a sensação de nada desaparecer e ele percebeu então o que tinha
acontecido e o que iria acontecer: ele estava sendo controlado pelo feitiço Imperio, um feitiço proibido que controlava quem estava sob ele, e o Venator
tinha usado nele para atacar alguém...
―
Eu fiz uma pergunta... – olhou desconfiado o guarda.
Rony
ficou ali parado sem saber o que fazer, será que dizia para o guarda o que
estava acontecendo? Mas ele não teve tempo para decidir, o Venator fez a escolha,
como sombra ele entrou pela fresta da porta do escritório. Rony nem pensou:
empurrou os guardas, que pegos de surpresa caíram no chão, quebrou a porta
com Fragosus e entrou. Era a
sala de espera, ele deu uma olhada rápida para ver se o Venator ainda estava
lá, mas só viu a secretária que estava debaixo da mesa assustada, então
ele partiu para a porta da frente:
―
Fragosus! – e a porta quebrou.
Com a varinha apontada para
frente Rony entrou na sala, o Venator estava parado perto da janela do lado
direto da escrivaninha do ministro, mas nada dele.Rony, ainda com a varinha
apontada para o Venator, andou lentamente pelo lugar, se ele tivesse sorte
talvez o ministro não estivesse na sala....Mas quando ele olhou embaixo da
escrivaninha, viu Cornélio Fudge caído inconsciente. Rony se desesperou.
“Ele matou o ministro. Ele matou ministro....” ele pensava sem parar sem
saber o que fazer. Sisssis saíram da boca do Venator de novo e a varinha de
Rony foi para a mão do monstro, ele falou outra coisa e o feitiço atingiu o
ministro que começou se contorcer de dor, Rony pulou para cima do Venator que
largou a varinha e pulou pela janela se transformando em uma coruja cinzenta.
Antes que Rony pudesse fazer
qualquer coisa, vários bruxos apareceram, estavam todos armados com varinhas
e elas apontadas para ele.
― ESTUPEFAÇA
-
eles gritaram, Rony surpreso rolou para o lado, e o feitiço saiu pela janela.
― Parado! – gritou um –
Prendam ele! – três bruxos seguraram Rony e cordas finas saíram de suas
varinhas amarrando o e depois pegaram sua varinha também. – O que você fez
é imperdoável! Passará a vida em Azkaban por isso. – terminou o bruxo olhando
para Rony com uma enorme raiva.
― Mas não fui eu! Vocês
precisam prender aquela coisa!Foi
ele que atacou o ministro! Ele trabalha para Voldemort!!!! – gritou Rony
desesperado enquanto era empurrado para fora – Vocês precisam acreditar em
mim! Ele já atacou os juízes e voltou para o ministro! Ele voou pela janela,
se vocês correrem ainda podemos alcançar ele!
Rony
foi levado para o corredor onde já havia muitas pessoas querendo saber o que
estava acontecendo e no meio de tanta gente Rony conseguiu ver Hermione
tentado sem sucesso passar pela multidão:
―
Rony! Rony! – ela gritava enquanto era empurrada. – O que está
acontecendo?!
―
Hermione! Encontre Harry!!! Foi Draco! Draco está controlando o Venator! Ele
e Iricius estão juntos! – ele gritava para a garota enquanto eles o
empurravam com mais força ainda....
***
Harry
e Sirius pararam na frente da casa, era antiga e não parecia estar habitada,
era a casa de Alastor Moody:
―
Tem certeza que é aqui? – perguntou Harry.
―
Sim, o endereço é esse. – falou Sirius lendo o papel com o endereço de
novo.
Os
dois atravessaram o jardim, estava com a grama alta e gnomos correndo para lá
e para cá sem parar, perto da porta estavam latas de lixo amassadas....”Serão
essas? As latas de lixo usadas como desculpa para enganar sr.Weasley, anos atrás?”....A vontade de Harry era chutar elas o mais forte que conseguisse, mas
Sirius tocou a campainha antes de ele fazer isso:
―
Moody? – chamou Sirius, sem resposta. – Moody?!
Harry
ouviu passos e a perna de pau de Moody atravessarem a casa, alguns segundos
depois o terceiro olho de Alastor apareceu na janela quebrada da casa, quando
pareceu
convencido que eram realmente os dois foi abrir a porta:
―
Black, Potter? O que estão fazendo aqui, eh? – ele perguntou abrindo um pouco
a porta.
―
Precisamos da sua ajuda....
―
Problemas, não é? Já imaginava, o que aconteceu?
―
Não podemos entrar antes? – perguntou Harry falando pela primeira vez.
Moody
resmungou alguma coisa para si mesmo, mas acabou abrindo a porta. Os dois
entraram, a casa que por dentro era normal, ele devia ter enfeitiçado a
fachada para que trouxas (ou inimigos) acharem que ninguém morasse lá. Moody
nem quis oferecer chá e nem mesmo uma cadeira para os dois, ele queria
resolver logo o assunto:
―
Estou ouvindo, rapaz, pergunte.
―
Estamos tendo problemas com uma criatura, mas não é uma criatura comum, é
um Venator.
―
Venator, eh? Os bichinhos de Voldemort, quem diria. – ele balançou a cabeça
e fixou seu terceiro olho em Harry.–
Foi você que viu o monstro?
―
Na verdade, senhor, nem Sirius nem eu vimos o Venator. – falou Harry
lentamente, aquele olho o estudando ainda dava uma sensação estranha.
―
Quem foi então? Quem foi que viu?
―
Foi Rony, senhor.
―
Weasley....Filho de Arthur Weasley?
―
Sim senhor.
―
Mmmmm, isso é mal. Muito mal... – ele balançou a cabeça de novo.
―
Por quê? Aconteceu alguma coisa com ele? – perguntou Sirius preocupado.
―
Está no Profeta, recebi alguns minutos atrás, edição urgente.
― Mas o que aconteceu?
― O garoto foi preso.
―
O que? – gritaram Sirius e Harry juntos. – Onde está o jornal!?
Moody
tirou a varinha e murmurou “Accio Profeta”, o jornal saiu de uma
sala e veio flutuando até a mão de Harry que pegou rapidamente e começou a
ler:
“Ataque
no Ministério!!
Hoje
às 11 horas e 16 minutos da manhã o Ministro da Magia, Cornélio Fudge, foi atacado por
um bruxo descontrolado. Ronald Weasley foi visto correndo pelos corredores do
prédio, derrubando pessoas e até machucando algumas, quando finalmente
chegou no andar do ministro, conseguiu dominar os guardas, deixando-os
inconscientes dando tempo para derrubar as portas e atacar a secretária
pessoal do ministro, Linda Pakerson. “Foi horrível, ele explodiu a porta
com um só toque da varinha! Fiquei tão assustada!” diz a secretária ainda
aos prantos. Quando entrou na sala do ministro, que estava indefeso agora,
usou abomináveis feitiços para torturar e matar ele, felizmente os policiais
do Esquadrão de Execução das Leis Mágicas (Liderados por Iricius Koking)
chegaram a tempo de salvar a vida do sr.Fudge. Ronald Weasley foi preso e está
agora em Azkaban, será julgado daqui uma semana, com prisão perpétua em
Azkaban certa. O ministro está em observação no Hospital St.Mungos ainda
inconsciente. Aguardem mais notícias dessa tragédia!”
Harry
não podia acreditar, Rony estava preso, preso em Azkaban! As coisas estavam
cada vez mais se complicando e Harry precisava agir. Colocou o jornal no na
primeiramesa que bateu os olhos,
e perguntou mais sério do que nunca:
―
Moody, como acabamos com esses monstros?
―
Potter, isso é com Dumbledore, ele estava lá.
―
Aonde ele está agora? – perguntou Sirius igualmente sério.
―
Ele está em Devon, - ele pegou um papel e uma pena em baixo de sua perna de
pau e começou a escrever – Aqui está, ele vai poder ajudar, Dumbledore
sempre ajuda. Quanto a Weasley, não se preocupe, Moody ainda tem alguma influência
entre aqueles urubus, vou dar um jeito.
Os
dois saíram e Moody fechou a porta rápido, quando foram em direção à
Chave do Portal mais próxima, no meio do caminho encontraram Hermione com lágrimas
no rosto:
―
Harry!!! Harry eu encontrei você! Foi horrível, eles levaram ele! Levaram
Rony para Azkaban! Azkaban! – ela abraçou Harry, que retribui.
―
Hermione, vai ficar tudo bem. Eu já sei de tudo e vamos procurar Dumbledore,
ele vai nos ajudar a provar a inocência de Rony.
―
Ah, Harry...Eu espero que sim....- ela o soltou – Foi tudo culpa minha!
Eu levei ele para o ministério! Eu deixei ele ir embora sozinho....
―
Não foi sua culpa, Mione.
―
Não se preocupe Hermione, Moody vai tirar Rony de Azkaban – falou Sirius.
―
Prof.Moody? Oh! É mesmo, então é por isso que estão aqui. – Hermione
falou aliviada, limpando as lágrimas. – Harry, Rony pediu que dissesse para
você que foi Draco Malfoy.
―
Malfoy? Ele que atacou o ministro?
― Não, eu não entendi direto, estava um confusão e tinha tanta gente! Mas ele
disse que Draco controla o Venator, e que Iricius está ajudando.
“Draco?
Será que ele teria coragem? Pelo que me lembro seu pai desapareceu, e a mãe não
saí de casa....Será que ele planeja vingança?”
―
Malfoy está falido agora que seu pai desapareceu, a mãe dizem que está
louca, ele não tem nada mais a perder...- disse Sirius como se tivesse lido
os pensamentos de Harry - Precisamos encontrar Dumbledore...