Capítulo 8- A hora da verdade
Dumbledore enfeitiçou todos e eles saíram flutuando pelos canos.
Eles encontraram todos os alunos juntos no salão principal, muitos pareciam
apavorados e quando Dumbledore avisou que estava tudo bem, ouve uma explosão de
vivas, quando Dumbledore ia falar sobre Harry e Voldemort, Harry o interrompeu e
disse que era melhor não dizer nada, manter as coisas em segredo.
Então a festa continuou assim para todos, menos para Harry,
Neville, Rony e Mione, que foram levados para a enfermaria.
Lá eles não conversaram muito sobre o assunto, fizeram
silencio também em consideração a Hagrid que dormia a sono alto ao lado.
Mais tarde, Cathy veio muito carinhosa ver os amigos, e
principalmente, Harry.
Eles ficaram conversando até que finalmente Cathy
perguntou:
- Então Voldemort está morto!?!
- Não, não está; fugiu.
- Mas como fugiu, não pode ser.
- Calma Cathy, está tudo bem! Estão todos salvos.
- Não, não estão. Ninguém está a salvo enquanto
ele estiver por ai.
- Mas Cathy, não a nada que possamos fazer.
- Tudo Bem Harry, boa noite, estou cansada.
Harry estranhou a reação dela, mas preferiu não
discutir, pois provavelmente ela tinha ficado traumatizada com tudo
aquilo. Na manhã seguinte, a enfermeira liberou todos, inclusive Hagrid
que estava bem melhor, embora muito amedrontado. Harry nunca o tinha visto
assim antes.
Uma barulheira tomou conta do café da manhã,
muitos falando que Dumbledore tinha expulsado Voldemort do colégio, outros
comentavam sobre a risada que eles ouviram e assim por diante. O único assunto
era Voldemort.
Mas Harry não estava prestando muita atenção
nisso, estava a procurar Cathy eu ainda não aparecera para tomar café. Quando
Mione chegou as suas preocupações só aumentaram.
- Você viu a Cathy?
- Não, ela levantou muito cedo essa
manhã...por que algum problema?
- Não sei, é que ainda não a vi...
- Ela deve estar conversando com algum
professor!
- É verdade ela fez isso a uns dias
atrás, deve ser isso mesmo.
- Mudando de assunto Harry....o que foi que
aconteceu entre você e você sabe quem?
- Bem... cheguei lá e vocês estavam
desmaiados flutuando, disse a ele que libertasse vocês pois não tinham nada
haver com o assunto. Mas ele disse que vocês serviriam para carregar a meu
corpo.- Mione olhou espantada para Harry e disse.
- Que horror!! E ai?
- Bem eu o enfrentei e disse que me
matasse de uma vez, ele se irritou, discutimos mais um tempo, até quando
ele lançou o feitiço da morte contra meu peito, mas eu apenas desmaiei por um
tempo, por que ele havia atingido o amuleto que ganhei de Dumbledore no natal.
Acordei com uma risada ensurdecedora, e ouvi ele dizendo: " perdi minha
imortalidade, mas matei o único que poderia me matar" nessa hora eu me
levantei ele ficou furioso e fugiu quando ouviu Dumbledore.
- Você acha que ele foi embora para
sempre?
-Acho que não, mas estamos livre dele pelo
menos por um bom tempo...- mas quando Harry dizia isso sentiu uma forte dor em
sua cicatriz o que fez seu coração parar. Isso significava, que ainda não
tinha acabado, e que Voldemort estava por perto.
Mione não percebeu a aflição de Harry,
eles foram para aula. A primeira era de poções, incrivelmente Snape não
atormentou Harry durante a aula, ao contrario, concedeu 3 pontos para a
Grifinória por ele ter acertado a receita de uma poção. Mesmo sendo poucos
pontos, em sete anos Snape nunca havia dado nenhum ponto a Harry; ao contrário,
sempre tirava e em quantidades absurdas.
Depois das aulas de poções eles tiveram
Herbologia e por último Defesa Contra Artes das Trevas. Harry não
viu Mione durante toda manhã, então resolveu perguntar a professora Fiori e
ela tinha visto Cathy, pois sabia que ela era a professora preferida da menina,
aliás Cathy tinha um interesse não muito comum em Defesa Contra as Artes das
Trevas.
- Eu não vi Cathy hoje Harry, por que algum
problema?
- Não acho que não, espero que não!
O almoço foi muito tranqüilo, isso se não
levar em conta a preocupação de Harry pois Cathy também não foi almoçar.
Ele já estava começando a achar que ela estava brava com ele por ele não ter
matado Voldemort, quando uma ave muito estranha invadiu a salão. Era um corvo.
Todos ficaram de olho na ave e viram ela largando um bilhete no prato de Harry e
sair voando pela janela. Harry muito curioso
pegou o bilhete, achando que era de Sirius, ele tinha mania de mandar bilhetes
por aves exóticas desde que se escondeu no sul.
Harry abriu o bilhete com um sorriso no rosto,
sorriso que foi extinto assim que ele começou a ler. Ele se levantou e saiu
correndo deixando na mesa o bilhete e o salão inteiro querendo saber o que
tinha acontecido.
Mione muito preocupada pegou o bilhete e ficou
chocada, e se levantou e foi em direção a mesa dos professores, mais
especificamente até Dumbledore, que o leu em voz baixa: " Eu te avisei que
era impossível fugir de mim, e dessa vez não serei tão caridoso. Tenho algo
que você quer e você tem algo que eu quero, desta vez se não for você será
ela, e da maneira mais
terrível possível! Se estiver interessado vá até a floresta,
sozinho".
Dumbledore se levantou e disse.
- Ninguém sai do castelo até que eu diga o
contrário, professora Minerva, deixo sobre sua responsabilidade.- ele saiu e
foi em direção a torre a Grifinória.
No caminho ele encontrou Harry correndo pelo
corredor com a varinha em uma mão, a vassoura na outra e no rosto uma mistura
de desespero e fúria.
- Harry espere tenho que lhe falar...
- Não professor, ele está com a Cathy, tenho
que ir....
Dumbledore parou na frete de Harry e tomou sua
vassoura
- O senhor acha que isso vai me impedir? Vou nem
que tenha que te enfrentar, espero que me perdoe?
- Não estou tentando te impedir de ir, mas tenho
que te contar algumas coisas que você precisa saber, você esperou a sua
vida inteira para saber sobre seu passado e agora não quer!
- Cathy, depende de mim, e se isso for me custar
descobrir o meu passado, que assim seja. - ele desviou de Dumbledore e foi
andando rápido, mas parou quando Dumbledore disse.
- Mas a vida de Cathy depende dessa verdade, e a
sua também..
- Por que o que aconteceu de tão sério?
- Vamos a minha sala!
- Não posso demorar, Cathy...
- É a você que ele quer, não a ela! Vamos.
Eles andaram em passos largos até a sala de
Dumbledore.
- Sente-se! Harry muito antes de você nascer uma
moça teve uma visão...
- Eu sei foi a professora Trelawney, certo?
- Sim, e ela falava sobre um garoto de olhos
verdes filho de pai e mãe trouxa que acabaria a era das trevas. E esse garoto
é você!
- Mas como vocês sabem que sou eu, devem existir
milhares de meninos com essas três características.
- Quando sua mãe engravidou, ela por um acaso
encontrou a professora Trelawney nos corredores quando vinha me visitar, e ela
teve outra visão dizendo que você era o escolhido. Não sabemos como, mas a
informação vazou e a partir desse momento Voldemort dedicou seu tempo a
encontrar e matar você, pois você só estaria pronto para enfrenta-lo quando
aprendesse a usar todos os seus poderes. Por isso você está inscrito na escola
desde antes de nascer. Seus pais ficaram fugindo de lá para cá, tentando
proteger você. Mas como você já sabe, Voldemort encontrou vocês e....
- Mas como saber de estou preparado?
- Isso só pode vir de você! Toma tenho algo que
seus pais me pediram para de entregar caso eles não estivessem com você quando
esse dia chegasse.
Dumbledore tirou do meio de um livro um envelope
muito velho, escrito atrás: Para Harry.
" Você só está lendo essa carta porque
não estamos mais com você. Sentimos muito por não podermos estar ao seu lado
e dar o apoio que você precisa nessa hora, mas saiba que de alguma forma
estamos ai e que ajudaremos você a cumprir seu destino, pois nosso amor é tão
grande que a morte não é obstáculo para nós separar."
Harry estava quase chorando, e com a voz fanhosa
perguntou:
- No que isso pode me ajudar a salva-la?
- Harry, você ainda não entendeu? Seu poder é
maior que o de Voldemort! Quando estiver frente e frente a ele, concentre-se em
algo bom e puro. Desta forma você poderá concentrar todo o seu poder.
- Isso se eu estiver preparado!
- Eu confio em você Harry e acho que você
também deveria confiar...
- Tenho que ir agora; obrigada!
Harry montou em sua vassoura quando chegou ao
corredor e quando estava de frente para a porta de saída do castelo a
professora Minerva o barrou.
- Potter, você não pode sair!
- Mas....
- Deixe o ir.- disse Dumbledore logo atrás-boa
sorte Harry.