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O pátio vai à Hogwarts;- Capítulo 1 - A estréia
Nota da Autora:Os personagens existem
mesmo, eles são: euzinha; minha irmã mais
nova que é muito viciada em Harry Potter,
sabe de cor os sabores dos feijõezinhos que o
harry comeu no primeiro livro, na ordem, ela
tem 12 anos e é loira;
Tem o Crazyman, na verdade, Marcus, também
conhecido como fracasso, que tem 17 anos e
curte o Snape, ele tem uma namorada que ele
diz que é fiel a ela... deixa isso pra lá!;
Tem o Odécio, que é o mais empolgado de
todos nós e tb tem 19 anos;
O Mingal, que é um cara super cético e super
gente fina, que tem 18 anos;
E o Querubim, que na verdade é Jorge e parece
um anjo, mas é muito tímido e desajeitado.
O pátio é o nome de uma turma de mais ou
menos 20 pessoas que sempre sai junto,
detalhe, desse povo todo, só 3 são
meninas... Eles são muito engraçados, não
pegam nem resfriado, que sá mulher... mas são
ótimos amigos!
Tomara que vocês curtam...
Capítulo 1 - A estréia
- Esperamos por muito tempo este dia. Nem
acreditei que ele finalmente chegara, o grande
dia da estréia.
- Na fila da bilheteria, em ordem: a Thaís,
eu, o Odécio empolgadíssimo, Querubim,
Crazyman e o Mingal que resolveu ir só pela
putaria.
- A fila imensa dava voltas. O Iguatemi
inteiro parecia que ia assistir o filme. Mas
nós éramos os primeiros. Tínhamos chegado
às 10:00h da manhã para conseguir o lugar
privilegiado. Qualquer sacrifício era válido
para garantir um cantinho na estréia de
" Harry Potter e a pedra filosofal".
- Conter o entusiasmo era impossível. Nós
só queríamos falar, falar, falar e falar...
O pobre Mingal até se sentia meio deslocado
pois tinha conseguido ler o primeiro livro à
pouco tempo.
- O símbolo da Warner apareceu e nos calou no
mesmo instante. A emoção da chuva de
corujas, a cena do jantar no salão principal,
a voz de Alvo Dumbledore... Tudo parecia
perfeito. Eu desejava imensamente que tudo
aquilo pudesse ser verdade. Mesmo que jamais
pudesse fazer parte daquele mundo já seria um
grande consolo saber que ele existia. Pelo
jeito, a Thaís e o Odécio ao meu lado, se
sentiam iguais porque o olhar deles brilhava
reconhecendo cada personagem que fazia parte
da imaginação e que agora, na tela do
cinema, eram quase palpáveis.
- O filme terminou e nós saímos comentando
toda cena que lembrávamos. Eu disse:
- - Putz!!! Muito massa a cena do xadrez de
bruxo! Sou fã do Rony Wesley. Mas nada supera
Fred e Jorge.
- - Nã... Nada supera o Quadribol! Eu tinha
de ser batedor – disse o Odécio.
- - É isso aí!!! Muito true!!! – confirmou
o Crazy.
- - Mas a mãe do Harry é bruxa ou é trouxa?
– perguntou Querubim – Até agora estou
querendo saber....
- A Thaís ia começar uma dissertação de
umas duas horas sobre o assunto quando "
Graças a Deus" o Mingal apontou para um
vulto no meio da multidão e falou:
- - Hi! Ó lá!! É o Quase-nada!!!
- Tudo bem que o Quase-nada não seja muito
normal. Mas dessa vez ele exagerou, superou
todas as expectativas. Usava um sobretudo
preto por cima de uma camisa de manga longa de
um verde tão escuro que se podia jurar que
era preto. De óculos escuros olhando para a
fonte em frente às lojas americanas.
- Infeliz da mocinha que chegou perto dele
para perguntar se ele queria experimentar o
novo Pretzel de banana e canela.
- - Pegue essa porra e enfie no cu!!! – foi
o que ela ouviu.*
- - Muito sutil!!! – eu disse.
- - Continua o mesmo... – disse o Odécio.
- - Diz aí, Quase-nada!! – cumprimentou
Crazyman.
- - Mas rapaz, vocês por aqui.... – ele
abriu aquilo que ele chama de sorriso.
- -Tu hein? Não perde essa mania de live**
– riu Mingal – Não que eu ligue muito
prá isso mas as suas roupas não combinam nem
um pouco com o clima no Iguatemi, nem no
Ceará...
- - Pois não é.... Muito fashion!!! Bate
bicha!!! – desmunhecou Crazyman.
- *" pegue essa porra e enfie no Cu"
é uma frase típica do nosso amigo
Quase-nada. Ele é sempre sutil e educado,
como um javali.
- ** live vem de live-action, quem joga RPG
conhece essa expressão, nosso grupo costumava
organizar Live-actions, espécies de festas a
onde você pode viver, literalmente o seu
personagem.
- O Quase-nada nos puxou para um canto e
começou a falar muito baixo de forma que
tivemos de ficar bem juntos para poder ouvir.
- - Na verdade.... Eu até queria que vocês
não falassem prá ninguém... Mas eu sou
bruxo.
- - Essa lombra de novo? – murmurou Mingal
no ouvido do Odécio.
- - Melhor não contrariar, sabe? – ele
respondeu.
- - Estou falando sério! Vim aqui numa
missão importantíssima! Me mandaram para
buscar os escolhidos e leva-los em segurança
para a Escola de Magia...
- - Ah tá!! Boa sorte, então... – eu
disse.
- Todos perceberam naquele instante o mico que
estávamos pagando. Nos afastamos a um só
tempo. A Thaís virou para mim e disse:
- - Priscila, já tinha até percebido que os
seus amigos não são lá muito normais. Mas
esse aí, hein, apelou?
- - Hei!! Peraí!!! – reclamou Quase-nada
quando nós seguimos o nosso caminho sem olhar
para trás - eu ainda não terminei...
- - Tenho medo do que falta... – disse o
Crazyman.
- - Acontece....
- - Que nós somos os escolhidos !!!–
Completou o Odécio.
- - Caramba!! Isso mesmo!!! Vocês já sabiam?
Quem contou? Hoje em dia é sempre bom estar
de olho nas coisas... As forças das trevas
estão em alta!
- - Ah!! Então você deve estar se dando
bem... – Mingal tentava conter o riso diante
de tanta loucura.
- - Você ainda não cansou dessa história,
Quase-nada? – Odécio balançou a cabeça
ajeitando o cabelo – Essa é antiga
demais!!!
- - Vocês não acreditam, mas é verdade! Eu
freqüentei a escola de magia e bruxaria...
- - Claro que sim!!! Alguém aqui duvidou
disso? – brinquei.
- - Priscila, vamos lanchar?
- A Thaís tinha tanta cara de fome naquela
hora que comoveria até a galera do IPREDE.*
- - Hei, povo, bora comer na lanchonete que
tem embaixo do viaduto perto do terminal do
Papicu? – sugeriu o Mingal.
- - Vamos, gente!!! Eu já fui lá e adorei
– incentivei o pessoal – o sanduíche lá
é só o mi!!!
- - Bora? A gente num tá fazem nada mesmo...
– disse Crazyman.
- - E de lá a gente pega o ônibus para
Messejana**, o lugar mágico – concluiu
Odécio.
- - Hei, gente, só que não podemos demorar
muito... Eu moro longe – lembrou Querubim.
- - Ah!! Mas eu ainda quero jogar uma vezinha
na maquininha de dança – reclamou Odécio.
- - Ah, não!!! – tive de me manifestar –
Olha só o tamanho da fila, Odécio? E você
joga isso todo santo dia. Me poupe!!!
- - É... E eu tô morrendo de fome!! –
disse a Thaís se contorcendo.
- - Tá bom!! Tá bom!!! Em consideração à
MINHA AMIGA THAÍS QUE ME EMPRESTA OS LIVROS,
vamos logo!
- - E nós vamos à pé?
- - Quase-nada? Você ainda está aí? – o
Querubim perguntou ainda assustado com a
presença do outro.
- * IPREDE instituição de caridade que está
relacionada com crianças desnutridas.
- ** Messejana é um bairro de Fortaleza muito
afastado do centro a onde tem muita área
verde. Crazyman e o Odécio moram lá.
- - Também vou lanchar. Estou esperando há
muito tempo... – respondeu.
- - Então vamos que é mais ou menos longe
daqui para lá... – disse Mingal colocando a
mochila nas costas e seguindo em direção à
saída pelo EXTRA.
-
- Na parada de ônibus foi impossível não
reparar no grupo de velhinhos que descia de
uma topic da linha 03, vindo de Messejana.
Extravagância era o que não faltava neles.
Cada um vestia apenas uma cor da cabeça aos
pés. Nossas risadinhas foram inevitáveis. A
senhora alta de vestido amarelíssimo e pele
morena, apesar da muita idade que aparentava,
escutou e falou para o senhor forte e sisudo
de calça de linho, camisa de botão e
suspensórios, tudo em azul, variando apenas
nos tons:
- - Veja, Ubiratã!! As crianças zombam de
nós. – e sorriu apontando para nós.
- - Bobagem, Lindalva!!! – e continuou a
tirar as bagagens da Topic – Você sabe que
não temos muito tempo para nos importar com
crianças.
- O senhor vestido de branco era tão pequeno
e encurvadinho que até para sair da topic foi
um trabalho. A cena me comoveu e eu fui
ajudar, atrasando o resto do grupo que a essas
alturas já queria estar na metade do caminho.
- - Obrigada, Misinfia! – ele agradeceu. Eu
tomei um susto quando ele olhou nos meus
olhos. Suas íris eram tão cinzas que eu
diria que foram pintadas por um lápis – Faz
muito tempo que não inventávamos desses
passeios... – e deu uma baforada num charuto
fétido.
- - Mas você sabe, Chiquinho, que é
necessário!!! Precisamos fazer essa viagem,
não é?
- A senhora que falou aparentava ser a mais
nova do grupo. Não que fosse muito mais nova.
Tinha por volta de uns 60 anos. Era branca e
com os cabelos cuidadosamente pintados de
acaju presos num coque. Parecia ser severa
pelas rugas na sua expressão. Ela bateu em
seu vestido ao sair da topic, não sobrou nem
um pouquinho de pó. Da fita no cabelo ao
sapato de salto ela trajava verde. Era quase
uma cana-de-açúcar que fugira do canavial.
- - Ora, ora, ora, Macela.... Mesmo nessas
circunstâncias, minha fulô de maracujá,
acho que essa viagem será um prazer...
- O resto do pessoal finalmente mostrou um
pouco de solidariedade e resolveu ajudar o
simpático grupo de velhinhos. Principalmente
depois que o trocador começou a dar chilique
por causa da demora.
- - Ô gente boa? Será que dá prá ir mais
depressa com o serviço aí?
- - Vamos tão rápido quanto o possível, meu
jovem – respondeu educadamente a senhora de
amarelo.
- - Pode deixar! A gente tira o resto da
bagagem num instante – Odécio tentou
amenizar o clima.
- - Não se faz necessário, garotos! –
disse o senhor de suspensórios puxando a
maleta das mãos do Mingal – Esse material
deve ser manuseado com bastante cuidado.
- - Ubiratã, se acalme! Só estão tentando
ajudar! Tenho certeza que não quebrarão
nada! Nós vamos precisar de ajuda mesmo...
- - Macela, você sabe...
- - Deixe de ser rabugento, homem! Imagine
como vai estar daqui a 3 meses? – resmungou
o velhinho menor.
- - E esse pássaro aqui? O que a gente faz
com ele? – ri um pouco e completei –
Quase-nada, se controle! Quase-nada? Ué?
Cadê o Quase-nada?
- - Quando você resolveu parar aqui ele disse
que ia no banheiro e saiu apressado –
respondeu Querubim.
- - Ô minha gente? Vamo logo que eu inda
tenho outra corrida!
- - Como é que coube tanta coisa assim nessa
topic? – Thaís perguntou puxando uma mala
pesada.
- - A 03 é que nem coração de mãe, minha
filha! – respondeu Crazyman.
- - Vocês são turistas, não são? –
perguntei.
- - Somos apenas velhos amigos em excursão...
Eu sou daqui. Ubiratã é carioca mas mora há
muito tempo no Amazonas, - ouvimos um
"humpf" por parte do senhor Ubiratã
– Macela é mineira, Chiquinho é baiano e
Jaci é gaúcha.
- - Poxa!! – me admirei – E são amigos
há muito tempo?
- - Oxe!! Você nem ia acreditar! Somos amigos
desde o tempo de escola – respondeu
Chiquinho.
- - O papo tá bom mas o papai aqui tem que
seguir em frente!
- - Mas o senhor é um chato, sabia? – a
dona Macela desceu do salto – Que
ignorância!! Nem parece que estamos no nosso
direito. Será que você não sabe tratar um
turista? Quanto mas nós que não somos mais
garotinhos!
- - Calma! Não vá se aborrecer com isso,
dona Macela! – disse Mingal tentando amansar
a fera - Pode ir, companheiro! Tiramos toda a
bagagem. E na próxima vez tente ser mais
gentil!
- - Gente velha é sempre assim. Se aproveita
da idade para chatear os outros e ainda por
cima não paga nada. Maldito governo!!!
- - Ora, seu... – seu Ubiratã ficou nervoso
e ameaçou tirar uma coisa da mala que eu
temia que eu temi ser uma arma. Foi
imediatamente censurado pelo resto do grupo.
No entanto o trocador percebeu o perigo e
gritou:
- - Pode seguir, Josué!
- - Espere um minuto!! – pediu dona Lindalva
deixando as plumas do seu chapéu caírem na
cara – Jaci ainda não desceu... – o
motorista seguiu sem dar bola.
- - Tinha outra mulher lá dentro? – Odécio
perguntou para Querubim que ergueu os ombros
em dúvida.
- - Ela é sempre muito esnobe! Não poderia
estar na hora marcada no lugar marcado como
todo mundo, né? – esbravejou seu Ubiratã
fazendo tremer a ponta do nariz d um jeito
engraçado e assim derrubando os grossos
óculos no chão – Estamos nos arriscando
demais, Lindalva. São 10:15h e ainda estamos
aqui.
- - É tarde, mas não tarde demais....
- - Já são 10:15h? Temos que ir... Tchau,
pessoal! Foi ótimo conhecer vocês! E perdoem
o trocador, eles são sempre terríveis mesmo
– eu disse.
- - Espere, menina! – me puxou com um força
que eu não pensava que ele fosse capaz de ter
o velhinho de branco – Tome! Siga o seu
caminho e de forma alguma se preocupe conosco.
Tudo está escrito! Estaremos bem se vocês
estiverem bem... – senti um arrepiou quando
aquele olhar cinza me mirou.
- Tinha uma vitalidade incrível que
surpreenderia a qualquer um. Na minha mão
estava um baralho dentro de sua caixinha de
plástico. As cartas estavam amassadas.
Guardei o presente, agradeci. " Cada
doido com suas doidices", pensei. Íamos
tomar nosso caminho quando um táxi parou em
frente ao grupo de velhinhos.
- - Será assalto? – perguntei.
- - Coitados!! – disse o Mingal – Vamos
lá!! Pelo menos a gente põe um pressão...
– sugeriu Crazyman.
- Voltamos bem a tempo de ver descer do carro
uma senhora deslumbrante. Alta, lhos azuis
como os dos Querubim, os cabelos apesar da
idade avançada eram loiros num tom
inacreditavelmente natural e desciam lisos
até a cintura esguia. Usava um vestido muito
comprido negro e carregava em seu colo um gato
branco que contrastava com a escuridão da
noite assim como a própria pele da mulher.
- - Me atrasei e resolvi pegar um táxi –
ela disse.
- - Não me venha com essa, Jaci! Você não
quis foi andar numa Topic. Sempre foi empoada!
Imagine agora com todo esse tempo difícil –
esbravejou seu Ubiratã.
- - Hum! Sei que serei mais necessária...
Não tenho culpa se estudei a coisa certa.
- - Você me irrita profundamente, Jaci. Mas
nós não nos vemos há anos e não
desperdiçarei tempo brigando.
- - Grande idéia, Macela! – completou dona
Lindalva – agora venha cá e me dê um
abraço!!!
- A loira fingiu que não ouviu, piscou com
seus longos cílios e disse com um ar de nojo.
- - Trouxeram o Uirapuru? – ela perguntou.
- - Claro! – disse dona Lindalva sem jeito
por causa do fora da amiga – Aqui está o
doce Gotinha! Não é um amor?
- - Não se apegue a esse bicho - respondeu
grosseiramente – Ele é horroroso. E a sua
ajuda será providencial.
- - Ave que mulherzinha chata! – Thaís
falou mais alto do que deveria.
- - Quem são esses moleques? – gritou Jaci
com raiva.
- - São só crianças – ouvimos o seu
Chiquinho dizer enquanto continuamos nossa
caminhada em direção ao parque do Cocó.
- Estávamos quase no sinal da Antônio Sales
quando eu parei e disse:
- - Gente, não dá!! Se nós pararmos agora
para comer não vai Ter ônibus para voltar
para casa...
- - E o Quase-nada? – perguntou o Querubim e
Odécio respondeu:
- - A essa altura já deve estar em casa. O
Iguatemi fechou a meia hora. Se ele não nos
encontrou, então...
- - Estou aqui. Fiquei preso no banheiro.
Quando consegui sair vocês não estavam mais
lá... Vim correndo prá ver se vocês ainda
estavam no caminho...
- - Cara, uma hora dessas não dá mais para
lanchar, é pegar o ônibus e ir para casa...
– falou Crazyman.
- - Não acredito!! Sério? Pô! Sacanagem!!
Tô morto de fome! Mas eu entendo... Vamos!
- De repente, um opala preto vem passando a
toda velocidade pela contramão. Quatro homens
armados, cada um com uma espécie de
metralhadora, fogem desesperadamente dos
carros da polícia.
- Me agarro com a Thaís e nos jogamos no
chão com medo das balas. Ela gritava e eu
dizia que ia passar. Quase-nada era o único
de nós em pé enquanto ouvíamos os tiros.
Ele segurava algo parecido com um graveto de
madeira. Fez um movimento com o punho que
ninguém nessa hora tinha coragem de reparar
porque ouvíamos gritos de vozes conhecidas
- - Os velhinhos morreram?
- Não tive coragem para responder a pergunta
da minha irmã. As lágrimas brotaram dos
nossos olhos.
- - Vamos, gente!! Por aqui! Entrem no
ônibus! Vamos sair antes que esses assassinos
voltem – Quase-nada nos mandava entrar num
imenso ônibus roxo que apareceu do nada.
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