Harry Potter e o Servo do Lord das Trevas - Capítulo 4 - O novo aluno
Capítulo 4 - O novo aluno
 
Harry dormiu bem aquela noite. Passou o resto da tarde escrevendo para Rony e para Hermione, dizendo que já estava em Londres. No outro dia acordou cedo. Desceu para comer alguma coisa, antes de ir comprar seus materiais.
- Bom dia Harry Potter! - disse o balconista
- Bom dia... - respondeu Harry, se sentando numa mesinha do bar. - Pode me dar alguma coisa para comer?
- Tome esse sanduíche, Potter. - disse o balconista - É de carne de arminho.
- Ah! Então foi aqui que Hagrid aprendeu a fazer esses sanduíches? - perguntou Harry dando uma enorme mordida.
- Sim senhor.
Harry pagou, com o resto do dinheiro que lhe sobrara, e saiu, pela porta dos fundos. Bateu no tijolo
certo, e passou para o Beco Diagonal. Primeiro, logicamente, Harry foi ao Gringotes.
Pegou algum dinheiro e foi à loja de uniformes, de livros e de materiais. Depois de tudo comprado, e levado ao seu quarto, Harry voltou ao Beco Diagonal, levando consigo, seu livro de Poções, para ler. Assim,quando o Prof. Snape lhe perguntasse algo, ele não perderia nenhum ponto para sua casa, Grifinória.
Sentou-se num banco em frente à sorveteria. A cada minuto ia comprar um sorvete. Quando estava sentado,
lendo a matéria mais chata do mundo, sobre fungos, alguém o interrompeu.
- Você é o famoso Harry Potter? - uma voz assustada perguntou. Harry se virou e viu à sua frente um menino que lembrava muito Draco Malfoy; era baixo, magrela, ossudo e loiro.
- Sou... - respondeu - E quem é você?
- Thomas Malory. - respondeu o menino - Em Hogwarts é muito chato?
- Não. - disse Harry que já estava cansado de conversar - É o melhor lugar do mundo. E também tem o Dumbledore. Ele é o diretor.
- Meu pai me contou que ele não vai durar muito como diretor. - disse o garoto - E também me disse que Alvo Dumbledore é a única pessoa que Voldemort tem medo.
- O quê? - Harry se assustou. Nunca ninguém, a não ser Dumbledore, havia dito o nome de Voldemort. Este garoto lhe parecia diferente. - Você não tem medo de Voldemort?
- Não. - disse o garoto se mexendo de um lado para o outro - Meu pai me ensinou que não devemos ter medo de dizer nada, pois assim, só se aumenta o medo do que dissemos.
- E o que você disse a respeito de Dumbledore? - disse Harry agora interessado na conversa.
- Que ele não vai durar muito tempo. - o menino repetiu - Pelo menos é o que meu pai diz. Mas se quer saber, eu acho que ele está pirando. Dizem que Alvo Dumbledore foi o melhor diretor que Hogwarts já teve. E não vejo motivos para ele sair.
- Também acho. - disse Harry - Quem é seu pai?
- Douglas Malory. - respondeu o menino apontando para um homem de chapéu, que conversava com um balconista. - Estamos hospedados n'O Caldeirão Furado.
- Aquele homem? - Harry disse e se lembrou de que o vira na hospedaria, á noite. - O que ele faz?
- Bem, eu não sei muito bem... - pensou o menino - Ah! Ele trabalha no Ministério.
- Hum... - disse Harry meio desconfiado. - E você já comprou seus livros?
- Já. Eu estou com um pouco de medo de ir pra escola. - disse o menino - Um garoto, que eu encontrei na loja de roupas, me disse sobre uma luta com trasgos. Eu não estou preparado!
- Esse garoto era ruivo? - perguntou Harry dando um salto. Será que eram os Weasley? Só Fred ou Jorge Weasley para pregar uma peça dessas num novato.
- Era. Mas não era só um garoto ruivo não. - disse - Tinha um que era gêmeo, e mais três irmãos. Tinha também uma senhora segurando as orelhas de um com o nariz comprido.
- Harry! - veio correndo, Rony em sua direção.
- Era bem esse que a mãe estava segurando a orelha. - disse o menino se afastando.
- Rony! Que bom te ver! - disse Harry - Quero que conheça o Thomas Malory.
- Alô. - disse Rony apertando a mão do menino.
- Bem, Harry Potter, tenho que ir. - disse o garoto se afastando - E só mais uma coisa: Tenha cuidado!
- Com o quê? - mas o garoto já estava longe demais para ouvir.

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