Tanto em Comum - Capítulo 2 - Na galeria Quadrante
Capítulo 2 - Na galeria Quadrante
Diana acabou pro optar pela Escola de Magia
e Bruxaria Incantatem. Assim, ela pegou a
lista de material para ler.
Vestimentas – 1o
ano
3 conjuntos de vestes azuis simples
1 chapéu para uso diário
1 capa branca para a seleção
1 traje de gala
- Todos devem ter etiquetas de
identificação
Livros- 1o ano
- Língua Inglesa para bruxos de Ashaley
Jonh
- Poções para o curso inicial de Felipe
Plant
- Métodos Básicos de advinhação de
Mariana Fleck
- Transfiguração para iniciantes de
Emerico Switch
- História da magia de Batilda Bagshot
- DCAT Curso básico de Amanda Silva
- Plantas mágicas de Ricardo Santos
- Feitiços simple de Susane Night
Equipamentos
- 1 varinha mágica
- 1 caldeirão tamanho padrão 2 (Estanho)
- 1 balança
- 1 conjunto de frascos
- 1 vassoura
Primeiro ela leu e depois ao reler, tomou um
susto.
- Mãe, você é a autora do meu livro!
- É ele foi adotado...
- Aonde vamos comprar essas coisas?
- No centro, perto da rua a Alfândega, tem um
lugar.
- Mãe, lá é cheio de trouxas! Onde
tem lojas de magia?
- Você vai ver!
As duas pegaram um ônibus até Copacabana e
lá um metro pro centro. Diana se sentiu perdida
ali, todas as ruas pareciam ser iguais. Entraram
em um bloco que ela reconheceu como camelódromo.
Passaram dúzias de pessoas por ela a cada
passo. Até entraram em uma rua larga, onde
passavam carros. A placa informava: Av Passos.
Do outro lado da rua, um Mc Donald’s. Susane
puxava Diana pela mão, e assim, alguns passos
depois pararam na frente de uma lanchonete
estreita e entupida.
Ao lado delas na calçada, haviam dois garotos
de uns 16 anos uniformizados. Um era muito alto,
usava óculos e tinha algumas espinhas na
bochecha. O outro era baixinho, de olhos
castanhos. O pequeno falou pro grande:
- Bunda! Vê se os joelhos já saíram do
forno!
- Pó tu é mó olho grande, hein Pingüim!
Susane foi abrindo espaço pela multidão
uniformizada. O que parecia ser o dono
conversava com dois pares de gêmeos.
- Eu nunca sei o nome das duas.
- Essa é Ana Carolina, essa é Juliana-
Mostrou um dos meninos gêmeos.
- Só sei o de vocês, Alexandre a Augusto,
né?
- É
- Mas eu não sei qual é qual.
- Não são tão parecidos assim!- Comentou
Susane.
O cara olhou para ela, arregalou os olhos e
saiu de trás do balcão.
- Susane Night! Quanto tempo! Não te vejo
desde que, desde que Josh...
- Pois é... Andei sumida...
- Essa deve ser Diana? É sua cara, mas tem os
olhos de Josh.
Josh tinha olhos cinza-esverdeados, e cabelos
castanhos. Era um homem bonito. Só faltava nos
olhos de Diana o brilho esverdeado dos olhos do
pai.
- Diana... Já vai para...Escola nova, não?
- Vai.
- Pro Instituto, pra Academia Brasileira ou
EMBI?
- EMBI.
- Bom, bom, vamos entrando...
Conduziu as duas pela porta da cozinha. Abriu
uma porta de madeira e saíram em uma sala
multicolorida.
- Bom já estão aqui, deixe-me ir Susane,
tenho dezenas de trouxas pra servir na minha
loja.
Susane tirou a varinha do bolso da calça.
Haviam vários quadrados coloridos na saleta que
parecia um lavabo. Ela apontou para um quadrado
rosa-choque, entre outros dois amarelos.
- Mostre-se- Falou. Então o quadrado cresceu
até tomar a parede toda. Ali apareceram grandes
portões dourados. Neles, com o próprio ferro
do portão estava escrito Galeria Quadrante.
Os portões se abriram mostrando longas
galerias subterrâneas, iluminadas como se o sol
as alcançassem, Mágica, com certeza pensou
Diana.
Logo no inicio, havia um prédio todo de
mármore branco.
- O banco dos bruxos: Gringotes. –Falou a
mãe
Susane entrou e pegou um pouco de dinheiro
bruxo. Então saíram e entraram em uma loja ao
lado, que vendia livros. Diana entregou a lista
ao atendente e ficou examinando os livros nas
prateleiras.
"Poções muy potentes" ;
"Azarações e contra-azarações";
"Crie animais mágicos saudáveis" ;
"Tarot Bruxo como jogar"... Ela ficou
fencantada. Adorava ler e aqueles livros
pareciam fascinantes.
Então entrou em uma seção da livros em
inglês. Viu um livro grande, grosso, de folhas
especias. O título estava em preto
"Hogwarts, a history" Em baixo, um
brasão com uma serpente, um leão, uma águia e
um texugo em volta de uma grande letra H.
Susane, que já tinha pago os livros foi ata
Diana.
- Eu estudei lá- comentou
Diana deu um pulo. Não tinha ouvido Susane
chegar.
- Pô mãe que susto!
- Bonito livro não? Pena que Incantatem não
tenha um igual.
Diana não chegou a responder pois o atendente
as trouxe o troco.
- Obrigada
Andaram mais um pouco até entrarem em uma
loja cujo o letreiro dizia
"Trapobelo". Lá dentro, uma menina de
cabelos mel e olhos em um tom lilás reclamava
com a mãe. Estava em cima de um banquinho e a
fita métrica a media sozinha.
- Mom, eu não queria voltar, quero ficar com
meu avô.
- Lilly, já falamos sobre isso. Você vai
ficar comigo agora.
- Eu quero voltar pra Ogwarts!
- Lilly, você vai ficar aqui, junto comigo,
na Incantatem e fim! Seu avô já tem trabalho o
suficiente, você é responsabilidade minha,
filha minha. Vai ficar comigo.
Susane entrou na loja. Abriu a boca espantada.
- Helena? Helena Dumbledore?
- Susane Malfoy?
- Susane Night...
- Night? Seu nome não era Malfoy? Ou estou
enlouquecendo?
- Casei Helena. Acontece, né? E você?
- Não casei, mas tive uma filha. Essa é a
Lilly
- Tem seus olhos, Helena.
- Mas de rsto, é igual ao pai. Lembra de
Sírius?
- Black? Sírius Black? Namorado de Narcisa?
Que está em ... Azkaban?
- Esse mesmo. E você, casou com quem?
- Josh Night, Trouxa. Era americano. Era
lindo! E um homem excelente.
- Separou Susane?
- Não... Ele morreu, há quase cinco anos.
- Sinto muito... Vocês não tiveram filhos?
- Ah! Essa é Diana! Essa é Helena
Dumbledore, diretora da sua escola.
Só então Helena olhou a menina ao lado de
Susane. Abriu a boca, em sinal de assombro.
- Eu... Nunca ia imaginar que a menina Night
era sua filha! Mas meus parabéns, ela é linda!
A sua cara. Vai estudar com Lilly, ela também
está indo para o primeiro ano.
- Eu soube que você tinha voltado para o
Brasil, mas não vi filha com você nem barriga
de grávida!
- Lilly ficou com meu pai, eu vim cuidar de
minha mãe muito doente. Ele disse que ficaria
com ela. Era só por um tempo, mas acabou
ficando 10 anos com ele. Agora não queria
voltar pro Brasil. Ma aqui está ela.
E Susane e Helena continuaram conversando e
resolveram esperar as duas do lado de fora.
A mocinha que cuidava da loja saiu do
armazém. Trazia consigo uma pilha de uniformes
azuis. Olhou para Lilly e depois pra Diana. Se
dirigiu então a Diana.
- Qual escola?
- Incantatem.
- Que bom pois eu não queria ter que voltar
comm mais unifoprmes. Experimente esse.
Eram vestes pré feitas, só precisava acertar
de acordo com a pessoa. Diana se vestiu e se
olhou no espelho. A roupa tinha um decote em V
comportado. Era justa na parte de cima e solta
nas pernas. Só estava um pouco comprida. As
mangas eram longas e transparentes. Do meino do
antebraço até o pulso, eram em tom lilás. Se
essas são as vestes diárias –pensou- Não
quero nem ver as de gala.
Com um movimento da varinha, a mocinha acertou
a altura das vestes de Diana. Lilly veio
observa-lá.
- Ficou bem em você.
- Obrigada Lilly.
- Você sabe meu nome?
- Ouvi sua mãe dizer.
- Qual seu nome?
- Diana. Diana Night.
- Lilly Black! Gostei de você, Diana
Então a moça entregou as capas brancas,
idênticas as vestes, fora o fato que eram mais
quentes. As levou para escolher as vestes de
gala.
No geral eram mais simples que as diárias.
Diana escolheu uma azul escuro, que tinha pedras
brancas. No cinto prata. Lilly levou uma bege,
de pedras cor de mel. Ela fazia os olhos da
menina ficarem em um intenso lilás dominando o
seu rosto.
Quando saíram, apenas Susane estava a espera.
- Lilly, sua mãe teve que ir resolver um
problema no ministério, vai te buscar lá em
casa.
Então foram comprar ingredientes de poções
e rolos de pergaminhos. Compraram também
vários frascos de tintas. Pararam para tomar um
sorvete em uma loja de esquina. Diana e Lilly
não apararam de conversar e descobrir coisas em
comum.
Estavam andando distraidamente quando passaram
por uma loja de animais.
- Você tem algum?
- Tenho uma gata Nys.
- Vai leva-la para Incantatem?
- Não vou deixa-la com mamãe.
- Diana, você quer uma coruja? - Perguntou
Susane
- O que?
- Uma coruja de estimação. São úteis.
Levam cartas e etc. Eu gostaria de ter uma
coruja!
Entraram na loja e compraram uma coruja que
ainda era filhote.
- Sua coruja é mó gatinho. Se eu fosse
coruja ia querer casar com ele.- Falou Lilly
O pelo da coruja era dourado, tinha olhos
castanhos muito escuros. Era bonito, isso era.
- Qual nome você vai dar para sua coruja
gatinho?- Perguntou Lilly
- Se é gatinho acho que... Filé!
- Filé?
- Como alguns trouxas se referem a pessoas
bonitas. Pode ser? Filé? – Perguntou a
coruja.
Ele deu uma cambalhota no ar dentro da gaiola,
logo estaria grande demais para fazer isso.
- Lilly, você já tem uma varinha? –perguntou
Susane
- Tenho sim tia.
- Bom, Diana ainda não tem. é a única coisa
que falta comprarmos.
Entraram em uma loja bem próxima ao
Gringotes. Uma senhora estava sentada atrás de
uma mesinha. Ela dava acabamento a uma varinha
que faiscava. Quando acabou, levantou os olhos
para elas.
- Dona Susane! Quantos anos!
Levantou e apertou a mão de Susane.
- Como vai Dona Lídia?
- Muito bem, sim, bem. Essa deve ser sua
Diana.
- É sim. Viemos comprar a varinha dela.
Dona Lídia olhou para Lilly.
- Como vai seu avô, Liliane?
Dona Lídia tinha mania de traduzir todos os
nomes. Lilly levantou os olhos.
- Bem, muito bem.
- E sua mãe?
Visivelmente Lilly não gostava desse
interrogatório. Levantou e desafiou Dona Lídia
com o olhar.
- Bem também.
Lilly tinha um olhar muito forte e imperioso.
Mas Dona Lídia sustentou fortemente o olhar. Os
mesmos olhos lilás, o mesmo olhar. Dona Lídia
virou-se para Diana.
- Acho que essa será perfeita: Mogno, 23 cm,
pena de cauda de fênix.
No mesmo instante que Diana pegou a varinha
sentiu a mão esquentar. A varinha soltou
fagulhas brancas, vermelhas e azuis. Dona Lídia
olhou de novo para ela.