Harry Potter e o Toque de Prometeu - Capítulo 11 - Snape Desaparece
Capítulo 11 - Snape desaparece
Sheeba perguntou para Dumbledore onde Snape fora e ele respondeu-lhe
que ele fora apagar o feitiço no segundo andar. Sheeba correu e viu que
o incêndio fora apagado, mas Snape desaparecera. Harry, que a seguira,
desatou a correr na direção da torre de Grifinória, rapidamente
passou pelo retrato da mulher gorda, e subiu as escadas para seu quarto.
Ofegante, abriu seu malão e tirou de lá o mapa do maroto, que
rapidamente ativou. Procurou Severo Snape no mapa e o achou exatamente
um segundo antes que ele desaparecesse. Snape tinha saído de Hogwarts
pela passagem do salgueiro lutador.
Harry desceu correndo com o mapa na mão e foi direto à Sheeba, a
quem explicou atabalhoadamente o que acabara de ver. Alguém pôs a mão
no seu ombro e ele viu que era Alvo Dumbledore. Ele disse:
- Harry, vamos à minha sala. Sheeba, tente achar Snape.
Deja vù. Harry ao sentar na mesa de Dumbledore sabia exatamente o que
ele ia dizer. Vira parte desta cena dois dias antes no pensieve de
Sheeba.
- Você já sabe que não pode deixar Hogwarts de jeito nenhum,
correto? Em hipótese nenhuma eu quero você tentando bancar o herói,
Harry. Já estou arriscando Sirius e Lupin que estão atrás de Wormtail
sob grande risco pessoal, e não quero você matutando formas de sair
desta escola e tentar descobrir o que está acontecendo. Ano passado
você escapou por muito pouco. Agora que Voldemort está de volta, só
sob minha vigilância você está protegido. Você entende?
- Eu sei disso, Professor. Há dois dias atrás estive com Sheeba e
ela me mostrou exatamente esta cena em seu pensieve.
- Entendo, mas quero deixar bem claro, Harry, que você precisa ficar
aqui e quieto, longe de encrenca. Está certo?
- Está.
Nesse momento alguém bateu na porta da sala e Dumbledore mandou que
entrasse. A cara feia e deformada de Moody Mad Eye apareceu no vão da
porta e cumprimentou os dois. Ele entrou e disse que uma aluna havia
desaparecido. Dumbledore perguntou quem fora, e a resposta fez o
coração de Harry disparar:
- Cho Chang.
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Sheeba corria pela passagem do Salgueiro lutador apertando o botão de
Sirius na mão direita, a varinha com uma chama na ponta na outra mão
à frente iluminando-lhe a passagem. Mentalmente, repetia: "Por
favor, Sirius, impeça-o".
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Sirius corria em forma canina na direção onde Lupin fora, passou por
uma porta azul sem a mínima vontade de conferir o que havia lá dentro,
depois avistou uma outra porta amarela e acelerou mais, as patas batendo
pesadamente no chão. Avistou Lupin no fim do corredor diante da porta
verde, com a mão na maçaneta e deu um latido alto, assustando Lupin.
Saltou sobre ele, voltando à forma humana antes de derrubá-lo no
chão.
-Pode me explicar porque você me atacou, Sirius?
- Não entre aí. É uma armadilha para você.
- Quem te disse isso?
- Sheeba, ontem. Ela disse que se você entrar aí, morre. Você
pretende conferir?
- Realmente, não tenho motivo nenhum para duvidar dela, mas não acho
prudente você entrar aí sozinho.
- E o que você espera que eu faça?
- Tente desaparatar e achar Sheeba ou Dumbledore.
- Acho que é impossível desparatar aqui de dentro. Isso é uma
verdadeira fortaleza, não ia ser vulnerável a algo tão prosaico.
- Mesmo sendo algo bolado por Wormtail, tenho que admitir que ele sabe
fazer como um bruxo perder tempo.
- Eu entro, você volta daqui. Encontre Sheeba.
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Em Hogwarts, rodeado por Rony e Hermione, Harry sentia um bolo na
garganta. Se alguém queria fazê-lo sentir-se arrasado, realmente
conseguira. Podiam levá-lo, mas porque fazer isso com Cho? Ela nem era
apaixonada por ele, ele sabia disso, ela gostava ainda de Cedric
Diggory, mesmo passado quase um ano que ela e o Capitão de Quadribol da
Lufa Lufa tinham sido namorados. Ele percebera isso na última vez que a
vira. Harry pensou: se ela morrer ou se machucar por minha causa,
realmente quem vai parar no St Mungos louco sou eu.
- Será que Snape levou Cho Chang? - Rony olhava apreensivo para
Harry.
- Ele saiu sozinho pela passagem, eu vi no mapa.
- Além disso - completou Hermione - Snape está do nosso lado.
- Hermione, lembra que Sheeba disse que Snape a decepcionou?
- Rony, isso foi quando ela pensou que ele tivesse feito um feitiço
de confusão nele mesmo.
- E se ele fez, e se foi ele que levou embora o gelo de confusão de
Harry?
- Rony, Hermione, temos que fazer alguma coisa. Acho que o único
jeito seria seguir Snape. Ele pode ter visto quem levou Cho e ter ido
atrás, como ele estava seguindo, provavelmente a pessoa que seqüestrou
Cho já estava fora do mapa quando eu o consultei.
- Harry - Rony começou - Lembra que Sheeba disse que vira algo sobre
Snape?
- Sim! Ela disse que ele ia para Londres!- lembrou Hermione.
- Genial... não sabemos ainda como desaparatar e estamos a
quilômetros de Londres, o que nos deixa na mesma - Disse Harry mal
humorado. Hermione olhava o olho de tigre e viu que naquele instante
Lupin aparatava diante de Sheeba.
- Existe um meio - Ela disse - Eu tenho um plano.
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Sirius abriu a porta e olhou. Estava numa sala completamente escura.
De repente a luz se acendeu e cegou-o (luz elétrica? Ele pensou) No
exato instante que ele abriu os olhos escutou um estrondo e viu um homem
atirando nele com uma pistola. Sentiu algo macio bater em seu ombro e
cair no chão, então lembrou-se do que Sheeba dissera sobre a roupa que
o emprestara. Aquilo era uma bala de trouxa. E o homem continuava
atirando. Sirius abaixou-se atrás de uma mesa e viu que aquela sala
não era uma sala mágica. Na verdade tinha todas as características de
uma sala de trouxas... até telefone, em cima de uma mesa. Olhou para
uma das balas que o homem atirara nele e que caíra no chão, e
descobriu porque Lupin não podia entrar ali: as balas que o trouxa
atirava eram de prata. Pensou um instante no que fazer e olhou o trouxa
pelo vão da mesa. Ele estava obviamente sob um forte feitiço Imperius.
Então, o bruxo que conjurava o feitiço não podia estar longe... Não
podia fazer nada que pusesse a vida do trouxa em perigo, não queria ter
uma morte para ter que explicar ao ministério da magia, e provavelmente
quem o atraíra até ali sabia disso. Ouviu uma voz dizer ao trouxa,
vinda do nada:
- A cabeça, imbecil, atire na cabeça dele e não erre.
Conhecia aquela voz, Wormtail! Não sabia se o que tentaria a seguir
funcionaria, mas de qualquer forma, lembrou-se que Sheeba disse que
sairia vivo dali.
- Expelliarmus! - Sirius disse, a arma na mão do trouxa saiu
voando e veio depositar-se bem na mão dele. Viu que o trouxa usava uma
roupa de policial e escutou uma voz dizer ao lado dele:
- Imbecil! Você vai ver! Crucio! - O policial começou a se
contorcer de dor e Sirius pensou que Wormtail devia estar escondido sob
uma capa de invisibilidade. De repente viu algo que podia ajudá-lo: o
teto estava coberto de sprinklers. Sem perder tempo, Sirius transfigurou
a arma em uma bombinha de fogo filibusteiro e atirou-a para o teto. Ela
explodiu fazendo com que os Sprinklers começassem a jorrar água, e ele
viu num canto um vulto onde a água batia.
- Impedimenta
! Sirius apontou para o vulto, mas este abriu uma
porta atrás de si e saiu pelo que parecia um corredor. Antes de ir atrás
dele, Sirius olhou o trouxa e certificou-se que ele ia ficar bem. Havia
água por todo lado, e Sirius improvisou um feitiço para parar os
sprinklers. Não fazia muito sentido, eles estarem ali... provavelmente a
porta da sala do subterrêno era um portal que levava a outra sala, em
algum prédio de trouxas. Saiu pela mesma porta que Wormtail e viu que
saía exatamente pela porta laranja dentro do labirinto. Sem dúvida
estivera em prédio de trouxas e agora saía de volta por outro portal.
Tudo para confundir, ele pensou. Menos duas portas. Uma delas deve levar
adiante. Resolveu tentar a porta do diabrete. Abriu-a com cuidado e
gritou, apontando para dentro:
- Impedimenta! -
Não havia mais nenhum diabrete na sala. O
feitiço de Sirius bateu em um espelho e voltou, quase o atingindo. Era
uma sala coberta de espelhos. - Só pode ser aqui - pensou.