O Regresso - Capítulo 9 - Uma dor, uma saudade, lembranças
Capítulo 9 - Uma dor, uma saudade , lembranças.
A aula naquele dia estava bem mais animada , até os alunos
perceberam que o professor estava de bom humor, Harry finalmente
resolveu ensinar um pouco de tecnomância as crianças , mas
quando ia começar, foi interrompido quando a voz de Minerva soou
magicamente pela escola .
- Reunião urgente ! Todos os professores na sala dos
professores, classes dispensadas.
Aquilo foi o suficiente para todos os alunos com as caras mais
felizes do mundo saírem correndo da classe numa gritaria infernal
de animação.
Novamente na sala dos professores , todos estavam lá
principalmente Mary e com exceção de Lana que chegou por ultimo.
- Senhores ,- começou Minerva - um aluno do primeiro ano quase
foi atacado pelo mesmo bicho que atacou Potter e Lana da ultima
vez.
- Mas pensamos que ele tivesse sumido - disse Eric.
- Parece que sim , mas voltou ou estava escondido o tempo todo.
- E o aluno está bem? - quis saber Olívio.
- Sim, a criatura fugiu quando o professor Flitwick chegou
.Desconfio que ele volte, por isso não devemos baixar a guarda.
- É verdade senhoras e senhores... - Snape começou a falar
fitando Harry e Mary com um visível descontentamento - Mas o novo
casalzinho apaixonado de Hogwarts, que infelizmente são os
responsáveis encarregados de investigar essa criatura, preferem
mais estarem envolvidos em brincadeiras amorosas do que pensarem
como deter o bicho.
Depois dessas palavras todos os presentes na sala dirigiram um
olhar atônito para os dois , Eric fingiu tossir tentando
disfarçar uma risada, Wood parecia surpreso , Mione nem tanto ,
Rony sorriu abertamente com aquela expressão de
bem-que-estava-demorando. Mas Lana não pareceu muito feliz.
Harry naquele momento queria transformar Snape numa barata e
pisar em cima dele, mas Mary foi mais versátil e antes que
houvesse algum comentário foi dizendo.
- Estamos bem adiantados em nossa pesquisa, mas as evidencias
que encontramos são absurdas , resolvemos contar alguma coisa
quando tivermos provas concretas.
- E o que descobriram até agora? - questionou Minerva.
- Que estamos lidando com um necromante. - disse Harry , a sala
ficou mais espantada com aquilo do que com a noticia do namoro
entre os dois.
- Que absurdo - contestou Snape - isso é uma desculpa , para
camuflar que não fizeram nada a respeito.
- Então dê uma olhada nisso - disse Mary com um tom de voz
alterado jogando uma pasta cheia de pergaminhos sobre a mesa , o
fato de seu pai ter revelado daquela forma o recente
relacionamento dos dois a irritou muito, não que quisesse que os
outros não soubessem , mas que descobrissem de outra forma.- foi
tudo que encontramos , leia e tire suas conclusões...
Virou-se para Minerva .
- Peço licença para me retirar, diretora.
- Tudo bem , - disse Minerva - os outros também estão
dispensados , mas Potter fique um pouco , para conversarmos...
Todos se retiraram , exceto Snape que lia os pergaminhos com
atenção .
- Posso tirar uma copia disso? - , pediu Severo .
- Claro - respondeu Harry de atravessado .
- Duo - proferiuSnape com a varinha e os
pergaminhos se duplicaram , ele pegou-os e saiu da sala.
- Abutre velho - rosnou Harry entre os dentes logo depois que
ele se retirou.
- Calma Harry - disse McGonagall - provavelmente ciúmes de pai,
não deve esquentar a cabeça com isso agora... mas estou feliz
por vocês.
- Obrigado.
- Mas, mudando de assunto - falou a diretora com ar sério
olhando para os pergaminhos - essa história de necromante é
grave.
- Eu sei, estou procurando pistas , precisamos seguir essa
criatura ou captura-la , saber sua origem e o que ela pretende. -
ia dizendo apreensivo andando de um lado para o outro da sala -
não sei muito como age um necromante ,ah se Ingrid estivesse por
aqui ela saberia o que fazer...
- Mas não está - asseverou Minerva - por isso você é o
encarregado aqui , e sei que fará o máximo possível, mas não
hesite em pedir ajuda...
Harry supôs que ela estava se referindo ao Gergana.
- Mas acho que posso resolver sim - mentiu , não queria se
humilhar pedindo ajuda ao Gergana, principalmente se não iriam
ajudar muito.
- Então é só isso - disse Minerva desanimada , mas antes
encarou Harry , de uma forma parecida com a que Dumbledore o
encarava quando era menino - Mas não deixe o orgulho dominar
você...
Harry não disse nada saiu com a cabeça baixa , pensativo ,
remoendo se Minerva por acaso tivesse razão, desceu as escada a
procura de Mary.
Encontrou ela conversando com o garoto que foi atacado , era um
menino do primeiro ano, ele havia lhe contado que estava nas
estufas sozinho e o bicho apareceu mas o professor foi logo ao seu
socorro.
Não encontraram pista nenhuma do animal, desaparecia como se
soubesse aparatar. Harry procurou durante o resto da tarde alguma
evidencia , Hermione apareceu estava acompanhada de Sally e Susi.
- Não é melhor parar por hoje? A essa hora a criatura deve
estar a milhas daqui...
- Mas pode voltar.
- Melhor relaxar um pouco, Rony e os rapazes estão no Três
Vassouras, que tal acompanha-los numa rodada?
- isso mesmo, - animou Mary - vai se descontrair um pouco...quem
sabe com a cabeça mais leve apareça uma solução.
Harry conseguiu sorrir um pouco , tomou Mary nos braços e deu
um beijo na sua testa, Sally e Susi , riram baixinho , Hermione
cutucou as duas com um olhar de censura.
- Tudo bem vou seguir o conselho das duas e espero que estejam
certas...
******
Harry chegou aos Três Vassouras no começo da noite, Rony,
Olivio Fred e Eric estavam lá , chamaram Harry para se juntar a
mesa , Rony pediu mais uma caneca de cerveja amanteigada para
Harry.
- E ai garanhão? - perguntou Fred jovialmente batendo nas
costas de Harry - soube que está de caso com Mary Snape...
Harry olhou inquisidoramente para os outros três , que
desviaram os olhares, tentando disfarçar.
- fofoqueiros - disse ele em tom brincalhão.
Olivio riu tomou um gole da sua caneca e disse.
- Arrasando corações...
Harry deu um sorrisinho amarelo, não era para tanto. Mas
alguém chega por trás , ele ouve o som uma voz arrastada, que
antes de se virar Harry murmurou desanimado.
- Malfoy...
- Então Harry , já conseguiu esquecer sua finada mulher ,nos
braços de outra ?
Os outros ocupantes da mesa fizeram uma cara de desagrado quando
viram Draco se aproximar, ele nem ligou e puxou uma cadeira sem
ser convidado.
- Mas acho que ela não liga , já que está morta! - Draco deu
uma risada sinistra - mas que tipo de feitiço usaram para
mata-la? Espero que tenha sido rápido , e que não tenha
sofrido... muito.
- Ah , não - respondeu Harry tentando se manter indiferente
diante as provocações de Draco. - os bruxos legistas disseram
que foi um feitiço instantâneo... e deve ter sido rápido...
Nunca havia mentido tanto assim nos últimos vinte anos. Quando
soube da morte da esposa foi imediatamente ao local onde ela
estava , encontrou seu corpo ainda no chão , os bruxos legistas
estavam fazendo o feitiço Priori Incantaten para ver o que a
atingiu.
Cego de dor ao ver a esposa caída correu até ela se
desvencilhando das mão que tentavam segura-lo, quando chegou a
segurou, seu corpo mole pendeu para o lado, tentava inutilmente
reanima-la , mesmo sabendo que era em vão.
- Ingrid , meu amor...- chamava ele sussurrando, passando a mão
pelo rosto pálido e sem vida da mulher - Ingrid , por favor ,
não me deixe , não... não faça isso comigo...- sua voz tremula
se transformou em soluços carregados de dor e desespero. O rosto
dela tinha uma expressão triste , de sofrimento.
- O que fizeram com você? O que? POR QUE FIZERAM ISSO!!!!!
Ele se agarrou ao corpo dela , começou a chorar, a gritar.
- NÃO....NÃAAAAAAAOOOOOOOO - continuava a gritar agarrando-se
mais forte ao corpo inerte de Ingrid como se tivesse alguma vida
ainda lá dentro e ele não quisesse deixar escapar, foi
necessário atingi-lo com um feitiço estuporante , para tira-lo
dali.
Durante os primeiros dias , ele nem sabia direito quem era, a
única coisa que se lembrou com mais nitidez foi o vestido que
escolheu para a esposa ser enterrada. Um belo vestido de festa
azul cintilante, longo, que ela gostava muito, foi vestida com ele
que, Harry de ,joelhos, jurou seu amor a ela no dia do casamento.
Naquele negro dia, infelizmente, não era para uma festa que ela
estava indo agora. No funeral , Harry se sentia sendo enterrado
aos poucos , desejava a morte, queria que tudo acabasse , pois sem
Ingrid a vida não tinha mais sentido... foi ai que ele escutou um
choro, olhou para a sua direita e viu , Lilly ainda tão novinha
suas poucas semanas de vida , pegou a filha e a abraçou
envergonhado como pode pensar em morrer , se tinha a a filha
ainda.
"É Draco - pensava Harry ironicamente - foi rápido ,
segundo os bruxos legistas , eles a torturaram durante um bom
tempo, e olha que ela saiu cedo e só a encontraram a tarde , não
deve ter sofrido muito - pensou com sarcasmo ainda...- usaram a
maldição cruciatus varias vezes , outros , feitiços dolorosos ,
já devia estar morta e continuaram a tortura-la. Mas como
gostaria de cuspir essa palavras na cara dele.
- Harry ? Ei Harry...
Era a voz de Rony chamando , Harry teve a impressão que
escutava uma revoada de pombos , mas era voz do amigo o chamando
preocupado e tirando de seus pensamentos.
Harry voltou a realidade , Draco estava lá olhando com uma cara
de pouco caso. Harry irritado disse a ele .
- É, Malfoy, foi rápido.- mentiu ele, o encarando
agressivamente o ameaçou - agora que tal dar o fora daqui , antes
que eu faça alguma coisa rápida e sem sofrimento em você
também...
Draco, não se alterou e sibilou como uma cobra .
- Não pense que tenho medo de você Potter, tem mais coisas que
eu sei a seu respeito , que você nem faz idéia. - e saiu pela
porta do bar deixando uma rajada de vento invadir o local.
- Não ligue Harry , - disse Olivio - Malfoy tem é inveja de
você, e ele se acha o máximo só porque faz parte do conselho da
escola.
Harry ,já pensou diferente, para ele aquilo era ciúmes, e
desconfiança, mas tentou não se incomodar com aquilo , viera ali
para relaxar. Mas Draco já conseguira estragar sua noite.
No final de semana resolveu ficar em casa , para passar mais
tempo com a filha , estava no quarto sentado na poltrona lendo um
livro para a pequena, ela se deliciava com as figuras que se
mexiam nas paginas , de repente outra coisa chamou a atenção
dela , um medalhão que Harry trazia no pescoço, a neném puxou
ele.
- O que é papá? - piou ela interrogativamente em sua voz
infantil.
Ele sorriu e abriu o medalhão e mostrou a foto dele com a
esposa para a filhinha.
- É a mamãe meu bem - explicou ele carinhosamente.
- Mamãe? - tornou a perguntar Lilly segurando a foto sorrindo e
repetiu como se confirmasse - ma...mãe.
Harry sentiu um aperto no coração , nunca havia escutado Lilly
pronunciar a palavra "mamãe", e ficou mais entristecido
porque Ingrid nunca chegou a escutar ela dizer essa palavra, a
filha era muito nova quando a mãe se fora não se lembrava dela.
Ainda se lembrava claramente das condições em que Lilly havia
sido concebida, no momento em que ele tinha conhecido Ingrid e
como ela fora incumbida de acompanhar o "novato" em sua
iniciação no Gergana, não imaginava naquele momento que a a
partir daquele ano em diante ela seria sua parceira e que uma
grande paixão nasceria entre os dois.
Também nunca imaginou que alguns anos depois numa quente noite
de verão, alguns beijos , uns amassos, cervejas amanteigadas e
ela acabar nos braços dele, acabaria resultando naquela nova vida
que começava a se formar no ventre dela. Souberam dessa surpresa
semanas depois, quando haviam invadido e desmantelado uma
quadrilha de traficantes de poções proibidas.
Se lembrava de todos os detalhes, quando haviam arrombado a
porta e Ingrid dava voz de prisão a todos.
" - Todos parados , Gergana! Joguem suas varinhas no chão
e mão na cabeça! - dizia enquanto imobilizava o chefão da
quadrilha - tem o direito de permanecer calado, qualquer
maldição que disser voltará contra você , tem o direito a uma
coruja e um druida , se não tiver um drui... - mas antes que
terminasse de dizer, seu rosto se contorceu numa expressão de
náusea, e correu para o primeiro caldeirão que viu e botou para
fora todo o almoço que havia comido.
- Ingrid? - perguntou ele impressionado - você está bem?
Numa voz que quase parecia um esgar ela disse.
- Acho...acho... que estou enjoada...- e voltou a vomitar no
caldeirão.
Naquela mesma tarde , receberam a noticia, Ingrid estava
gravida! Harry não cabia em si de tanta felicidade que estava
transbordando de alegria .Beijou carinhosamente a barriga dela e
perguntou se ela queria casar com ele. E ela aceitou, é obvio,
foi nessa ocasião que ela usara o vestido azul.
Os meses se passaram voando e finalmente chegara o dia em que a
filha nascera.
Seu coração se encheu de saudade quando se lembrou naquela
noite, quando entrara na sala de parto junto com Ingrid..
A esposa estava fazendo toda força que podia , ele ficou ao seu
lado segurando-lhe a mão dando todo o apoio possível, morto de
preocupação e ansiedade.
Minutos mais tarde, acompanhando com lagrimas correndo nos
olhos, cheio de espanto e admiração viu nascer Lilly, a filhinha
deles.
A sala se encheu com o choro da criança, que gritava em plenos
pulmões, anunciando que acabara de chegar ao mundo, foi logo
colocada nos braços da mãe, Harry fitava a ambas, rindo e
chorando, alisando o cabelo molhado de suor Ingrid com uma das
mãos e segurando os dedinhos do bebê com a outra.
- Ela não é linda, Harry? - Ingrid agora estava chorando e
sorrindo a um só tempo, sentindo a mesma emoção que ele sentia,
quando se inclinou para beija-la docemente nos lábios. - Igual a
você, meu amor - sussurrou ele emocionado.
- Mas se parece mais com você, quer apostar que ela vai falar
papai primeiro que mamãe?
- Apostado - brincou ele acariciando os cabelos pretos da
cabeçinha da filha - quero só ver sua cara quando ela disser
primeiro mamãe...
" É Ingrid - divagou Harry saudoso - você ganhou a
aposta...pena que não está aqui para ver..."
Notou que a filha estava cochilando, e a campainha tocou na
porta lá embaixo, os Blacks haviam saído, ( Rosmerta insistiu em
levar Sirius a um concerto de musica veela clássica), Harry
deixou Lilly adormecida na cama dele e foi atender.
Era Harnold , filho de Mary , que os outros alunos agora zoando
o chamavam de enteado do professor, Harnold não ligava achava
até graça mas agora ele parecia muito sério.
- Oi Harnold, algum problema?
- Sim , minha mãe disse que ouve outro ataque ... ela mandou eu
vir correndo avisar...
- O que?, Tudo bem , Diga a ela que já estou a caminho...
Harnold , obedeceu pegou sua vassoura e voou rapidamente em
direção a escola. Harry teria que levar a filha com ele estavam
sozinhos na casa. Mas de repente , Harry escutou o choro
desesperado de Lilly no andar de cima.
- Lilly ? - chamou ele , correu até o quarto pensou que a tinha
deixado dormindo.
Abriu a porta do quarto com tudo e o que viu fez seu sangue
gelar, Lilly encolhida num canto chorando enquanto o terrível
Morag se aproximava dela , mas imediatamente ele notou a caixa com
que continha a Cuca caída no chão, logo ele compreendeu que era
a fêmea de bicho papão ali e não a besta fera verdadeira. Puxou
sua varinha e bradou .
- Riddikulus!
A criatura de transformou em Sirius, na sua forma canina , mas
cheios de laços e frufrus, a criança ao ver aquilo esqueceu o
medo e começou a rir, a cuca no mesmo instante deu um estalo e
transformou-se em um fiapo de fumaça.
Harry pegou a menina no colo e abraçou-a carinhosamente ao
mesmo tempo aliviado.
- parabéns querida , venceu seu primeiro bicho papão, pena que
terei que informar a Jaci que sua cuca já era - disse ele olhando
a caixa vazia que continha a criatura.
Provavelmente curiosa como era, Lilly tentara pegar a caixa e a
derrubara, mas o que mais intrigava Harry porque a cuca havia
tomado a forma do Morag se Lilly nunca o tinha visto? Ou viu?
Lembrou-se da noite que Lilly acordara chorando , a janela
aberta... será que... ele olhou para filha e perguntou?
- Bicho , Lilly?
A criança o encarou olhinhos ainda molhados, apontou para
caixa.
- Bicho mau ! - fez um beicinho mas logo depois voltou a
atenção para o resto do recinto procurando algo - cadê Sirius?
- Sirius saiu - explicou ele abraçando e beijando a cabeçinha
da filha, aliviado por ela já ter esquecido do Morag, mas tenso
porque suspeitava que aquela criatura já aparecera para filha, e
o que queria com ela?
Quando ele chegou em Hogwarts , Mary correu ao seu encontro.
- Harry , o Morag atacou o filho de Longbottom! Jimy salvou uma
menina do primeiro ano... mas foi ferido. Não foi muito grave mas
ele será afastado até se recuperar.
- E o Morag? - perguntou ele.
Fugiu , estava perto das estufas e desapareceu do nada , Minerva
chamou alguns aurores mas eles não encontraram nada.
- Desconfio que essa criatura faz ataques premeditados , e não
será a ultima vez que a veremos - contou a Mary sobre o bicho
papão de Lilly.
Durante as semanas seguintes procuraram com empenho um modo de
descobrir quando seria o próximo ataque , a escola foi alertada e
as aulas estavam direcionadas a ensinar como se defender da besta
fera.
Para Harry , trabalhar ao lado de Mary ela muito recompensador,
era como se toda dor do passado tivesse finalmente sido
varrida.Achou que estava se recuperando, quando se perde alguem ,
no inicio é uma grande dor , mas com o tempo vai se tornando uma
triste saudade e finalmente se em uma lembrança . Tornara-se mais
fácil agora viver com a lembrança de Ingrid. Mary tinha um jeito
de aliviar todas as dores e faze-lo sentir sereno e feliz.